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Trump nega acusações de abuso sexual de Carroll em caso de difamação que se aproxima do fim

Os advogados de Carroll reproduziram trechos gravados do depoimento, em que Trump chamou a ex-colunista da revista Elle de "louca"

25 jan 2024 - 20h14
(atualizado em 26/1/2024 às 12h53)
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""É uma acusação falsa, nunca aconteceu, nunca aconteceria", disse Trump no depoimento sobre a acusação de estupro
""É uma acusação falsa, nunca aconteceu, nunca aconteceria", disse Trump no depoimento sobre a acusação de estupro
Foto: REUTERS

O depoimento de Donald Trump no caso de difamação da escritora E. Jean Carroll terminou quase imediatamente após começar, com o ex-presidente dos Estados Unidos mantendo declaração anterior considerando falsa a acusação de estupro feita por Carroll.

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"100%, sim", disse Trump à sua advogada, Alina Habba, em tribunal federal de Manhattan, ao ser questionado se os comentários em seu depoimento de outubro de 2022 para o caso de Carroll eram precisos. 

Mais cedo nesta quinta-feira, os advogados de Carroll reproduziram trechos gravados do depoimento, em que Trump chamou a ex-colunista da revista Elle de "doente mental" e "louca', além de ameaçar processá-la. 

"É uma acusação falsa, nunca aconteceu, nunca aconteceria", disse Trump no depoimento. 

Carroll, de 80 anos, quer pelo menos 10 milhões de dólares pelas negativas de Trump em 2019, quando ele era presidente, de que a havia estuprado em meados dos anos 1990 em um vestiário da loja de departamento Bergdorf Goodman, em Manhattan. 

Trump, de 77 anos, acusou Carroll de inventar o estupro para melhorar as vendas do seu livro de memórias.

Em maio do ano passado, um outro júri ordenou que Trump pagasse 5 milhões de dólares para Carroll por uma negativa parecida em outubro de 2022. Ele recorreu da decisão. 

Trump passou apenas quatro minutos no banco das testemunhas, após o juiz Lewis Kaplan, que supervisiona os dois julgamentos, dizer que não permitiria "novas tentativas de litigantes decepcionados" e deixar que Trump revisitasse as conclusões do primeiro júri. 

Aquele júri concluiu que Trump difamou Carroll e abusou sexualmente dela ao inserir os dedos em sua vagina, e Kaplan disse que essas conclusões são vinculantes no atual julgamento. 

O caso de Carroll passou a fazer parte da campanha de Trump para recuperar a Casa Branca na eleição presidencial de novembro. 

O favorito à indicação do Partido Republicano divide sua agenda entre os tribunais e eventos de campanha, criticando Carroll, o juiz e o processo judicial na internet e em entrevistas coletivas. 

Os jurados irão considerar apenas quanto dinheiro Trump precisa pagar a Carroll por prejudicar sua reputação e, talvez, somas adicionais como punição e para impedi-lo de difamá-la novamente.

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