'Sentimento de vitória', diz Serginho, do BBB10, sobre sua participação no reality

O ex-BBB e influenciador digital Serginho Orgastic disse que ainda recebe agradecimentos pela sua participação no Big Brother Brasil, em 2010. Para Serginho, ele foi amado apenas por ser quem é. Ele foi o 11º eliminado do BBB10, e sua participação é vista até hoje como uma das mais marcantes da atração. 

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“Sentimento é de vitória, de conquista, eu consegui. Eu consegui o respeito da pessoas e consegui ser aceito da forma que eu queria, não só num nicho que era muito limitado, que era os emos, mas a sensação de ver pessoas gritando o seu nome e ovacionando quem você foi lá por apenas ser quem é”, relembra Serginho sobre como se sentiu quando saiu do reality. O ex-BBB e influenciador digital participou do programa Sala de TV, do Terra, nesta quarta-feira, 10.

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Ele pontua que, apesar de não ter ganhado o prêmio final do BBB, recebeu o carinho das pessoas e se tornou uma figura de representatividade para a comunidade LGBT. “Ganhei pais, mães e adolescentes que falaram assim: ‘Eu aceitei o meu filho, eu aceito o meu sobrinho por sua causa, por ver você naquele programa’. E aí eu falo: 'Eu não fiz nada, eu fui apenas eu’. Então, isso é uma conquista muito grande”, relembra. 

“Eu ouço e leio até hoje isso: ‘Eu me aceitei, me inspirei por sua causa’. Há 14 anos vejo isso sempre, muitas vezes. Cada vez que é um presente que recebo numa noite, numa padaria, num mercado, de me abraçar e falar: ‘Eu me aceito’. Inclusive de transsexuais, que tiveram nessa fase de transição, antes do não-binário ou do androgeno, [que falaram] ‘Eu era que nem você, me inspirava em você’. Isso é muito legal”, destacou Serginho. 

Ainda durante o bate-papo, o ex-BBB revelou que quando conheceu Pabllo Vittar, ela performava como cover de Serginho, e que Gil do Vigor o parabenizou pela sua participação e contou ter se inspirado nele.

“Eu a conheci no interior do Maranhão, e ela foi apresentada pra mim como minha cover. Hoje em dia, eu tenho um orgulho muito grande porque eu sou fã da Pabllo. [...] É muito legal saber que pessoas se inspiraram em você, tem alguma coisa de você”, comenta. 

Serginho destaca que ainda há muito para conquistar, mas, em comparação a 2010, há muitos avanços. “Eu não podia fazer coisas normais antigamente porque eu era o emo mais famoso do Brasil e as pessoas me odiavam por isso. Naquela época de skinheads, eu não podia andar na rua. Eu [já] levei uma cabeçada de um skinhead. Nunca andei de ônibus, não por ser filhinho de papai, mas porque eu não podia. [...]”, relembra.