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Gabriela Loran lamenta identificação de sexo masculino em exame médico: "É tão desanimador"

"Não é nada fácil viver no Brasil carregando o fardo de ser uma pessoa trans", disse a atriz de "Renascer"

10 jul 2024 - 10h01
(atualizado às 10h02)
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"É tão desanimador buscar auxílio médico e se deparar com todos essas violências", compartilhou a atriz em seu perfil no Instagram
"É tão desanimador buscar auxílio médico e se deparar com todos essas violências", compartilhou a atriz em seu perfil no Instagram
Foto: Reprodução Instagram/@gabrielaloran

Gabriela Loran fez um desabafo no Instagram nesta quarta-feira (10) sobre o preconceito que pessoas trans costumam sofrer no país. Para exemplificar a queixa, a atriz de "Renascer" compartilhou com os seguidores o fato de ter realizado um exame médico e ser identificada como sexo "masculino" no resultado.

"É, meus amores, não é nada fácil viver no Brasil carregando o fardo de ser uma pessoa trans, digo 'fardo', não por ser, mas, sim, pelo despreparo dessa sociedade. [...] É tão desanimador buscar auxílio médico e se deparar com todos essas violências. [...] Sigo aqui sem saber o que fazer e um tanto exausta de tudo isso", declarou.

Gabriela destacou que já teve a certidão de nascimento retificada com seu novo nome e com o gênero alterado para o sexo feminino. E disse, ainda, que ao procurar o auxílio médico na Tailândia, recebeu um tratamento humano como deveria ser.

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Confira o relato da atriz na íntegra:

"Hoje olhando meus exames de sangue me deparei com esse MASCULINO. Exames esses solicitados pelo endócrino que, infelizmente, não vai poder analisá-lo pelo simples fato de não ter conhecimento o suficiente pra me atender. É, meus amores, não é nada fácil viver no Brasil carregando o fardo de ser uma pessoa trans, digo “fardo”, não por ser, mas, sim, pelo despreparo dessa sociedade. Não estou me colocando num lugar de vítima, muito pelo contrário, se tem uma pessoa que não desiste nunca SOU EU. Mas tem coisas que vão além do meu querer… É tão desanimador buscar auxílio médico e se deparar com todos essas violências. Mas é aí que você percebe o motivo de muitas pessoas como eu não buscarem ajuda médica.

É questão de saúde pública, médicos desumanizados, despreparados. Ainda estou falando tudo isso dentro do prisma que é ter plano de saúde. Em contra partida também coloco nesse carrossel os exames que fiz na Tailândia onde vemos a forma humanizada que fui tratada. E reforço ainda mais esse post com a foto da minha certidão JÁ RETIFICADA. O que eu faço agora? Pago um médico particular? Mesmo já tendo plano de saúde? Vou no laboratório reclamar pelo “Masculino”? Deixo tudo lado e ignoro minha saúde? São tantos desgastes…

Isso por que ainda entendo que sou uma pessoa que tem muitos acessos, mas fica notório que independente dos acessos que você tenha essas pequenas violências chegam até você. Sigo aqui sem saber o que fazer e um tanto exausta de tudo isso. Por que toda vez que entro em um consultório médico, já entro com aquele frio na barriga e pronta pra me defender… É um estado de alerta constante

."

Fonte: Redação Nós
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