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Ex-lutadora de luta livre mostra 'antes e depois' de processo de transição de gênero

Gabbi Tuft compartilha experiência de transição e como alcançou o corpo feminino que sempre desejou

19 set 2023 - 21h11
(atualizado às 22h56)
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Gabbi Tuft
Gabbi Tuft
Foto: Montagem/ Instagram/ @gabbituft / Divulgaç / Estadão

Gabbi Tuft, ex-lutadora de luta livre da WWE, revelou em entrevista ao Insider os desafios e vitórias de sua jornada de transição de gênero, um caminho que ela descreve como uma "evolução de força, por dentro e por fora". Iniciando a transição na casa dos 40 anos, Gabbi enfrentou o desafio de transformar um corpo que, na época, pesava cerca de 127 quilos e tinha uma taxa de gordura corporal entre 6% e 8%.

"Perdi 86 kg de peso e massa muscular, mas minha transição não aconteceu da noite para o dia. Quando comecei, estava determinada a conseguir o corpo que sempre quis", conta Gabbi, que já tinha uma carreira consolidada como lutadora profissional e influenciadora fitness. Durante anos, ela cultivou um estilo de vida ativo e focado no fitness, construindo uma grande quantidade de massa muscular.

Para alcançar o corpo feminino que desejava, Gabbi teve que se tornar "uma cobaia", experimentando diferentes estilos de nutrição e abordagens sustentáveis para o treino físico. "Meu próprio caminho foi um estudo de força evolutiva, por dentro e por fora", diz ela, ressaltando que cada jornada de transição é única e pessoal.

Após dois anos de pesquisa e experimentação, ela encontrou a combinação certa de fitness e nutrição que funcionou para ela.

"É um processo evolutivo, que envolve não apenas aspectos físicos e nutricionais, mas também mentais e emocionais", compartilha Gabbi, que agora se dedica a ajudar outras mulheres a quebrar padrões comportamentais cíclicos para alcançar perdas de peso sustentáveis e mudanças duradouras no físico, através de seu trabalho como treinadora pessoal de fitness e nutrição online.

Gabbi, que já ajudou mais de 1.500 clientes ao longo de 13 anos de carreira, espera que sua jornada sirva de inspiração e ajuda para outros na comunidade trans. "O que me manteve indo adiante durante essas fases intermediárias foi a ideia de ser uma lanterna no caminho para outras pessoas transgênero", afirma.

Estadão
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