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"Derrubamos Bolsonaro, mas ainda será difícil combater o bolsonarismo", destaca Robeyoncé

Raquel Lyra (PSDB) vence Marília Arraes (Solidariedade) em Pernambuco; na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) bate ACM Neto (União Brasil)

30 out 2022 - 20h37
(atualizado às 20h43)
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Imagem mostra a advogada e co-deputada estadual Robeyoncé (PSOL-PE), que aponta os desafios de continuar enfrentando o bolsonarismo.
Imagem mostra a advogada e co-deputada estadual Robeyoncé (PSOL-PE), que aponta os desafios de continuar enfrentando o bolsonarismo.
Foto: Imagem: @medusa_tr3/Divulgação / Alma Preta

Para a co-deputada estadual Robeyoncé Lima (PSOL-PE), apesar da expressiva vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Nordeste brasileiro, ainda há muito a fazer. Em Pernambuco, por exemplo, Robeyoncé destaca que, por mais que se trate de uma eleição histórica - devido à representatividade feminina -, o bolsonarismo na Alepe ainda é forte, bem como na Câmara Federal. 

"Conseguimos derrubar Bolsonaro no segundo turno, mas derrubar o bolsonarismo no parlamento ainda será difícil. Teremos dificuldades reais, mas o povo pede ativismo judiciário imediato para a tomada de decisões que garantam a democracia", salienta. 

Na primeira eleição com duas mulheres concorrendo ao governo do estado de Pernambuco no segundo turno, Raquel Lyra (PSDB) foi eleita à frente de Marília Arraes (Solidariedade). Já na Bahia, em uma virada histórica sobre o que apontavam as pesquisas no primeiro turno, o candidato Jerônimo Rodrigues (PT) venceu ACM Neto (União Brasil) para o governo da Bahia.

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Sobre a derrota de ACM Neto na Bahia, Vilma Reis (PT) pontuou que as diversas polêmicas envolvendo a heteroidentificação do candidato podem ter prejudicado sua campanha. 

"A situação de ACM Neto evidencia mudanças: não se pode brincar com a questão racial em um país como o Brasil. Não é possível brincar, pois é uma questão fundamental no nosso debate", enfatiza. 

Sobre a vitória de Lula, Vilma salienta que é necessário lembrar que foram as mulheres negras os principais agentes de transformação de votos, e que esse público precisa ser valorizado pelo presidente eleito. 

"Quem está dando a vitória a Lula é o povo negro, periférico, quilombola, indígenas,comunidade LGBTQIAP+ e principalmente as mulheres negras. Nós existimos e mostramos nas urnas que somos a maioria", finaliza.

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Alma Preta
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