Um dos coordenadores do Programa Tecnológico Empresarial de Desenvolvimento em Exploração de Águas Ultra-Profundas da Petrobras, Marcus Vinícius Coelho, afirmou hoje que é possível resgatar os 116 tripulantes do submarino nuclear russo, que naufragou no último domingo durante manobras militares no Mar de Barents presos a 108 metros de profundidade. Segundo Coelho, o limite de mergulhadores profissionais para a instalação e manutenção de equipamentos submarinos é de 300 metros. A partir desse limite, são consideradas águas profundas, nas quais o mergulho humano passa a ser mais difícil.
No entanto, ele ressalta que é importante levar em consideração as condições da região onde a embarcação está encalhada. De acordo com a marinha russa, existem fortes correntes submarinas e a visibilidade nas proximidades do submarino não passa de cinco metros.
Nos últimos 13 anos, a Petrobras realizou importantes descobertas em lâminas d´água superiores a 300 metros. Como principais exemplos dessas descobertas, os campos de Marlim, Albacora, Barracuda e mais recentemente Roncador, todos situados na Bacia de Campos, em profundidades entre 250 e 2.000 metros.
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