Meios possíveis para socorrer tripulação do Kursk
Terça, 15 de agosto de 2000, 09h09min
A tripulação do submarino "Kursk", que está desde domingo no fundo do mar de Barents, poderia ser salva ou com a subida livre de um sino de socorro ou em cápsulas de socorro submergíveis que se encontram no submarino. Segundo o especialista da agência de informação militar AVN Vladimir Urban, os tripulantes não podem abandonar o submarino sem uma ordem da comandância da frota. - Subida livre: "A bordo do submarino há meios de socorro individuais: escafandros e garrafas de oxigênio e de hélio. Os marinheiros podem sair do navio por uma comporta ou através dos tubos lançadores de torpedos, e subir como os mergulhadores. A subida pode durar de cinco a seis minutos. Em geral, as etapas de descompressão não são respeitadas, o que provoca traumatismos devido à pressão", conta Boris Pavlov, responsável do Instituto de Problemas Microbiológicos, citado pelo jornal Komsomolskaya Pravda. De acordo com Pavlov, a profundidade de cem metros não é crítica para uma embarcação do tipo do Kursk. O jornal Sivodnia recorda que "a tripulação do submarino K-429 da Frota do Pacífico não conseguiu subir de uma profundidade de 60 metros em 1983". - Subida ao interior de um "sino" cheio de oxigênio, baixado de um buque (embarcação especial) de socorro e que deve ser atracado ao submarino. Um "sino" deste tipo pode fazer subir de cinco a seis pessoas de cada vez. - Subida em duas cápsulas de socorro instaladas no compartimento central do submarino. Toda a tripulação pode subir à superfície nessas cápsulas em caso de perigo para a vida dos marinheiros.
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