Serviço de patinetes elétricas cresce em SP
Capital paulista já tem mais de 200 mil usuários e recebe mais unidades, para um total de 1.750 veículos e 150 pontos de estacionamento
Whoosh chega a 1.750 patinetes e 150 pontos de estacionamento em SP, espalhados por bairros como Brooklin, Pinheiros, Jardim Paulista, Itaim Bibi e Vila Olímpia
São Paulo acaba de receber uma frota totalmente nova de patinetes elétricas em mais uma região da cidade. A Whoosh, multinacional líder em micromobilidade urbana, agora expande o serviço para a região do Brooklin.
Com mais de 17 mil habitantes, o bairro que mistura características residenciais e comerciais tem forte apelo à qualidade de vida. Por conta disso, o serviço de mobilidade também passa a ter novos pontos de estacionamento para as patinetes.
Um destes novos pontos de estacionamento será em frente à Estação Berrini, que faz parte da Linha 5-Lilás. O ponto facilitará, por exemplo, a ida de patinete para outras áreas como o Polo Comercial Berrini e o Morumbi Shopping. Também haverá pontos de estacionamento na avenida Chucri Zaidan e ao longo da Avenida Berrini.
Com essa ampliação, a empresa chega a 1.750 patinetes na capital e 150 pontos de estacionamento espalhados por bairros como Brooklin, Pinheiros, Jardim Paulista, Itaim Bibi e Vila Olímpia.
São Paulo já tem mais de 200 mil usuários cadastrados na plataforma da Whoosh, empresa que é hoje a melhor avaliada no setor de mobilidade segundo a plataforma do "Reclame Aqui".
Com a crescente demanda por opções de transporte mais práticas, rápidas e eficientes, especialmente em uma cidade marcada pelo trânsito intenso, as patinetes aparecem como solução para a última milha, aquele percurso final do usuário até o ponto de chegada, como trabalho ou residência, após o uso de transporte público.
Segundo dados da Whoosh, já são mais de 6,5 milhões de viagens realizadas e mais de 14 milhões de quilômetros rodados em todo o país.
Como utilizar o serviço?
Para utilizar uma patinete da Whoosh, basta baixar o app da marca, fazer cadastro e pagamento e localizar uma patinete no mapa. Depois, é só escanear o QR Code para desbloquear o equipamento. Aqui no Terra você viu, no mês passado, dez razões que explicam o sucesso das patinetes no Brasil.
Depois de usar o veículo, é só finalizar a corrida em um ponto de estacionamento indicado no app. Além do modo de uso avulso, onde o usuário paga pela taxa de desbloqueio e por minuto de utilização, o aplicativo também oferece pacotes de minutos e modelos de assinatura que oferecem desbloqueios gratuitos.
Vale lembrar que segundo a resolução número 996 do Contran, patinetes elétricas no Brasil devem seguir algumas normas de uso, como o limite de velocidade de 20 km/h. Elas podem circular em ciclovias, ciclofaixas e áreas de pedestres (com velocidade máxima de 6 km/h) e em vias com limite de velocidade de até 40 km/h. Em São Paulo, a circulação das patinetes em calçadas é proibida.
"Assim como em outros modais, a condução consciente e o respeito às leis de trânsito são fundamentais para garantir a segurança de todos, tanto do usuário das patinetes, quanto de quem compartilha a via. Por isso, investimos em ações educativas em parceria com o poder público, para reforçar a conscientização", explica Cadu Souza, diretor de Operações da Whoosh Brasil.