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Pulse Bio-Hybrid está chegando: como será o 1º Fiat eletrificado

Além do Pulse Bio-Hybrid, Fiat lançará ainda este ano também o Fastback Bio-Hybrid, colocando-se à frente da Volkswagen, Chevrolet e Renault

18 set 2024 - 12h24
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Fiat Pulse Impetus: versão topo de linha do SUV compacto deve estrear o sistema Bio-Hybrid MHEV
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Foto: Revista Carro

Conforme o Guia do Carro publicou em Agosto de 2023, o Fiat Pulse será mesmo o primeiro carro Bio-Hybrid da Stellantis no Brasil. O Pulse equipado com o sistema micro-híbrido MHEV já foi até fotografado pelo site especializado Autos Segredos, que acrescenta a informação de que o Fiat Fastback também será Bio-Hybrid ainda este ano.

Recentemente, o CEO da Stellantis América do Sul, Emanuele Cappellano, disse que os dois modelos já estão em produção, mas não revelou quais eram os modelos. A escolha do Fiat Pulse e do Fiat Fastback para iniciar a eletrificação de sua linha de produtos foi óbvia.

A Fiat é a marca mais popular, que têm mais volume, o Pulse e o Fastback estão no topo da linha de carros de passeio e a aplicação do sistema micro-híbrido não requer altíssimos investimentos. O sistema MHEV é composto de um pequeno motor elétrico no lugar do alternador e de uma pequena bateria. 

O objetivo da Fiat é reduzir as emissões de CO2 e de gases tóxicos. Atualmente, o Pulse e o Fastback emitem, respectivamente, 102 g/km e 108 g/km de CO2 nas versões 200 Turbo. Segundo o Autos Segredos, o Bio-Hybrid MHEV vai estrear nas versões Impetus e Audace, que utiliam motor 1.0 turbo flex de 130/125 cv (etanol/gasolina), 200 Nm e câmbio CVT de 7 marchas.

Arquitetura Bio-Hybrid: carros da Fiat serão os primeiros a usar sistema 12V
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Foto: Stellantis / Guia do Carro

Com o sistema micro-híbrido de 12 Volts (o mais simples e mais barato), Pulse e Fastback ganharão um motor elétrico de até 3 kW de potência (4 cv) e bateria de íons de lítio de 1 kWh de capacidade. Pelas informações que temos, não deverá haver ganho de potência nesses carros, mas sim de torque.

O Pulse Bio-Hybrid e o Fastback Bio-Hybrid, entretanto, devem passar a emitir menos de 100 g/km de CO2. Haverá também uma redução nos níveis de NMOG (gases orgânicos não metanos) + NOx (óxidos de nitrogênio), que atualmente são de 44 mg/km no Pulse Turbo e de 50 mg/km no Fastback Turbo.

O Bio-Hybrid MHEV da dupla Pulse/Fastback vai atuar principalmente na redução de CO2 na hora da ignição do motor, que é quando o motor a combustão mais emite o gás carbônico que afeta o clima do planeta. Apesar disso e da redução na emissão dos gases que provocam doenças respiratórios e danos cardiovasculares, a maioria do público está interessada mesmo é na redução de consumo.

Se fosse um sistema MHEV 48V, certamente haveria um ganho de 10% na redução do consumo, mas como será um MHEV 12V, a redução tende a ser menor (mas a Fiat é a campeã das boas surpresas, então não dá para cravar um número).

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Foto: Stellantis / Guia do Carro

Atualmente, o Pulse Turbo 200 faz 10,4/14,4 km/l na estrada (etanol/gasolina) e 8,4/12,1 km/k na cidade (e/g). O Fastback Turbo 200 faz 9,7/13,9 km/l na estrada (etanol/gasolina) e 8,1/11,3 km/l na cidade (e/g). 

Fica a dúvida sobre o preço dos novos Fiat Pulse Bio-Hybrid e Fastback Bio-Hybrid. Com esses modelos, a Fiat largará na frente da Volkswagen, da Renault e da Chevrolet na questão da eletrificação de seus carros nacionalizados de volume. 

Nenhuma versão dos VW Nivus e T-Cross emitem menos de 100 g/km de CO2 (103 no Nivus e de 103 a 106 no T-Cross). Já o Renault Kardian, com um motor mais moderrno, mesmo sem sistema micro-híbrido, emite 98 g/km de CO2. O Chevrolet Tracker emite 110 g/km nas versões 1.0 turbo e 117 g/km de CO2 com o motor 1.2 turbo.

Guia do Carro
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