Mulheres manobristas enfrentam preconceito e tipos de câmbio

Na unidade do Jardim América do grupo Fleury Medicina e Saúde, 100% das manobristas são mulheres. Além de inserir a mulher em um mercado de trabalho normalmente restrito a homens, a empresa resolveu apostar nelas por causa do "atendimento atencioso e delicado"
Foto: Bruno Santos / Terra
Mas, não foi tão fácil assim achar mulheres com experiência na área. Das seis manobristas mulheres que trabalham no Fleury do Jardim América, só duas já tinham experiência como motoristas, de acordo com o gerente do Fleury, Clóvis Porto. Duas vieram de telemarketing, uma era segurança e a outra recepcionista
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Na semana de treinamento, as funcionárias aprendem tanto a recepcionar o público como a lidar com os vários tipos de câmbios diferentes
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O fato de terem que trabalhar com carros muito valiosos também causou certa desconfiança por parte dos clientes no início
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A manobrista Patricia da Silva, 37 anos, conta que vários clientes já desistiram de deixar o carro com ela quando percebiam que se tratava de uma mulher
Foto: Bruno Santos / Terra
Em uma das vezes que recebeu as chaves de um cliente homem, Camila passou por um teste. Ele ficou olhando para ver se eu estacionava certo. Na volta, pediu que eu pegasse o carro para ele e me deu os parabéns, contou
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