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Mitsubishi Xforce é estudado no Brasil, mas sem confirmação

CEO da HPE Automotores afirma que o SUV menor que o Eclipse Cross teria espaço no mercado brasileiro, principalmente na versão híbrida

12 mai 2025 - 15h36
(atualizado em 12/5/2025 às 13h34)
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No Brasil, a Mitsubishi Motors concentra suas forças nos SUVs e picapes. Após o grande lançamento da nova Triton, a marca vai investir em versões especiais dos seus modelos, diz Mauro Correia, CEO da HPE Automotores, empresa que reúne a Mitsubishi e Suzuki Veículos no Brasil.

Mas será que há algum novo modelo que poderia vir para o Brasil?

Em entrevista, o executivo conversou sobre a possibilidade da vinda do Xforce, um SUV menor do que o Eclipse Cross. Perguntamos se há um espaço para um modelo mais compacto do que o crossover médio. Mauro disse que não vê um conflito entre os dois veículos.

"Eu acho que não se intrometeria. É uma discussão, é uma conversa que temos, mas não tem nada definido. Porque esse é um carro desenvolvido para a Ásia. Nós estamos discutindo como ele se enquadra no Brasil", explica Mauro.

Os índices de emissões e de segurança dos automóveis do sudeste asiático ainda são obstáculos para a importação de carros da região.

Lanternas de LEDs invadem a tampa do porta-malas, que tem 351 litros
Lanternas de LEDs invadem a tampa do porta-malas, que tem 351 litros
Foto: Mitsubishi/Divulgação / Estadão

Como é o Xforce

O Xforce tem uma proposta que enfrentaria uma grande concorrência no Brasil, ainda mais se viesse com o propulsor 1.5 aspirado. Além disso, há a alíquota de importação - ou seja, para ser competitivo, o SUV precisaria ter produção local.

Entretanto, há uma luz no fim do túnel: sua configuração híbrida. Recém-lançada na Tailândia, país onde o SUV é fabricado, a versão conta com um motor 1.6 aspirado aliado a um sistema híbrido. E a Mitsubishi enxerga um futuro híbrido para o mercado brasileiro.

A base e motorização são as mesmas da minivan Xpander. O propulsor 1.6 aspirado rende 107 cv a 6.000 rpm e 13,6 kgfm a 4.500 giros. É um rendimento tímido, porém, como se trata de um híbrido paralelo, o auxílio do motor elétrico garante uma boa força extra, entregando 116 cv e expressivos 26 kgfm. A transmissão tem duas velocidades, uma para baixas velocidades e outra para elevadas.

Como no Toyota Corolla Hybrid e outros modelos do tipo, a potência e torque não são somados de uma forma aritmética simples. A Mitsubishi não revela os números totais.

Por outro lado, a marca divulga consumo de até 24,4 km/l - lembrando que o índice foi obtido com gasolina de especificação diferente da brasileira, ou seja, o consumo tenderia a ser maior no Brasil. É possível rodar no modo inteiramente elétrico (o alcance não é divulgado), híbrido ou de regeneração de bateria.

Interior do XForce tem multimídia e quadro de instrumentos unidos no topo esquerdo do painel
Interior do XForce tem multimídia e quadro de instrumentos unidos no topo esquerdo do painel
Foto: Mitsubishi Motors/Divulgação / Estadão

Com 4,39 metros de comprimento e 2,65 m de entre-eixos, o Xforce se enquadraria bem no segmento dos SUVs compactos. E seria um belo rival para o futuro Toyota Yaris Cross Hybrid, que será lançado ainda em 2025.

Sua lista de equipamentos é recheada: há assistentes de direção ativa, ar-condicionado digital de duas zonas, sistema de som da Yamaha, central multimídia de 12,3 polegadas, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros (com quatro sensores cada), porta-objetos do console com refrigeração, entre outros.

Curiosamente, o Xforce também é chamado de Outlander Sport, o antigo SUV de entrada baseado no ASX, que foi descontinuado por aqui no início de 2022. Seria um bom prenúncio?

Mitsubishi Outlander PHEV chega ao mercado brasileiro neste mês de maio
Mitsubishi Outlander PHEV chega ao mercado brasileiro neste mês de maio
Foto: Mitsubishi Motors/Divulgação / Estadão

O que a Mitsubishi tem de novidades para 2025

Além do novo Outlander híbrido plug-in e as versões especiais do Eclipse Cross, há também novidades em relação às picapes. Mauro adianta que as versões especiais serão os próximos lançamentos após o SUV.

"Para os próximos meses, o que vamos ter é o nosso DNA das séries especiais, isso sempre foi um diferencial da marca Mitsubishi", adianta o executivo.

A L200 antiga também será descontinuada. Embora não deva seguir por muito tempo, os números de vendas são bons. A picape fez dobradinha com a nova geração da Triton nos emplacamentos de abril. Foram 632 unidades vendidas, contra 781 da sua sucessora.

Quanto ao desenvolvimento do motor 1.5 turboflex, o projeto está distante. Ainda há desafios em relação ao sistema de injeção direta e outros pontos, segundo o Mauro, que defende que a confiabilidade mecânica da marca não pode ser comprometida.

O programa Mover ainda não está a impactando diretamente, porém, se for necessário, a nacionalização de mais componentes pode ser feita em Catalão (GO) - "facilmente", de acordo com o executivo.

Estadão
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