Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Jeep Commander chega à linha 2026 com mudanças no visual e novos itens de série

SUV ganhou sistemas de assistência à condução em todas as versões e seletor de câmbio giratório nas versões com motor 2.2 diesel e 2.0 Blackhawk

18 ago 2025 - 15h12
Compartilhar
Exibir comentários

A vida do Jeep Commander não tem sido fácil. Ele briga mês a mês com o maior rival, o Caoa Chery Tiggo 8, entre 1.100 e 1.300 unidades mensais, com quem alterna posições no ranking. E ambos ainda vendem menos do que o Toyota SW4, que é mais caro que os dois e lidera o segmento de SUVs de sete lugares, vendendo cerca de 1.500 unidades por mês. A Jeep já tinha mudado o motor a diesel na linha 2025, e agora, para 2026, faz mais mudanças no Commander para tentar alavancar as vendas e ganhar essa tão suada liderança.

Logo de início, a versão de entrada Longitude, de cinco lugares, deixa de existir e agora todo Commander tem sempre sete lugares. A gama parte da Longitude com sete lugares e motor 1.3 turbo de 176 cv, e com uma bela redução de preço: agora custa R$ 220.990. São quase R$ 20 mil a menos do que na linha 2025, onde os dois bancos extras eram um opcional de R$ 9 mil em um carro que partia de R$ 231.990.

O bom pacote de itens de série foi mantido, e o Commander continua bem equipado, com itens como painel digital de 10,25? e multimídia de 10? com sistema de som Harman Kardon, porta-malas com abertura elétrica e sistema ADAS completo desde a versão de entrada.

Junto com a atualização na gama, o Commander ganhou o primeiro retoque no visual. São novos o para-choque dianteiro, faróis de LED e grade. Na frente, os LEDs diurnos foram reposicionados, bem como os faróis de neblina.

Atrás, agora há um filete ligando as duas lanternas, atualizando o Commander com a tendência global de visual traseiro. As rodas de cada versão também têm desenho novo.

Todas as outras versões também ficaram mais baratas. A Limited T270 agora parte de R$ 246.990 (redução de R$ 9 mil), e adiciona airbag para os joelhos do motorista, monitor de ponto cego e carregador sem fio para celulares. Já a Overland T270 teve queda de R$ 7 mil no preço, indo para R$ 273.990, e ganhou sistema de câmera 360° para 2026, além das mudanças no visual, e novas rodas de 19?.

A versão Overland com motor diesel agora passa a custar R$ 308.490 (redução de R$ 6 mil) e adotou o mesmo seletor de câmbio giratório da picape Ram Rampage. Na lista de itens de série também passa a constar as câmeras 360° e novas rodas de 19?.

Outra versão a sair de cena foi a Overland com o motor Hurricane 2.0 de 272 cv. Agora, quem quiser um Commander com desempenho mais poderoso, terá que ficar com a versão Blackhawk topo de linha. Pelo menos, ela também caiu de preço e agora custa R$ 324.990, bons R$ 16 mil a menos do que a linha 2025. Ela também ganhou o câmbio giratório e as câmeras 360°, além de rodas novas.

Segundo a Jeep, a baixa procura motivou o fim das duas versões, tanto a Longitude com cinco lugares, quanto a Overland Hurricane.

Posição de comando

Rodamos cerca de 150 quilômetros a bordo de um Commander Blackhawk nas belas rodovias da região de Mendoza, na Argentina. Sem mudanças mecânicas, o 2.0 de 272 cv continua entregando bom desempenho ao SUV, a despeito dos mais de 1.800 kg do modelo.

O 2.0 Hurricane não é dos motores mais "giradores", com rotação máxima em apenas 5.800 rpm, logo, não é necessário esticar muito para extrair o melhor dele. Aí, o câmbio com mais marchas cai como uma luva para esse trabalho, "encavalando" as marchas para manter a rotação sempre no ali ao redor dos 3 mil giros, onde aparecem os 40,8 kgfm de torque máximo.

Ele tem quase tanto torque quanto o 2.2 diesel (45,9 kgfm) o que faz do Blackhawk também bom para algum fora de estrada, algo que pudemos provar num pequeno circuito montado pela Jeep. O traçado incluiu até mesmo passar pelo leito seco de um rio, cheio de pedras, algo que o sistema de tração integral do Commander, associado à boa dose de força do motor, tirou de letra.

Em asfalto liso, o SUV tem rodar seguro e confortável, e os sistemas de auxílio à condução têm intervenção comedida. Isso significa que não há poluição sonora com alertas sonoros o tempo todo vindos de monitores de ponto cego ou detecção de limites de velocidades. Os sistemas estão ali e indicam seu funcionamento, mas de forma discreta.

O senão é mesmo o espaço na terceira fileira de bancos, que deve ser reservado para crianças ou pessoas de baixa estatura. Qualquer um com mais de 1,60 m já se sentirá apertado. O assento serve para viagens curtas e baixa a capacidade do porta-malas para 233 litros. Ou seja, se a ideia for viajar com todos os lugares ocupados, um bagageiro extra no teto será necessário.

Prós

Commander é bem equipado, tem bom acabamento interno e agora ficou mais barato, ganhando pontos pelo conjunto inteiro, e versão Blackhawk entrega desempenho empolgante para um SUV da categoria.

Contra

Espaço na terceira fileira é bem diminuto e o porta-malas fica reduzido com ela em utilização.

Ficha técnica

Jeep Commander Blackhawk 2.0 Hurricane

  • Motor: 2.0 gasolina, 4 cil., dianteiro
  • Potência: 272 cv
  • Torque: 40,8 mkgf
  • Comprimento: 4,76 m
  • Largura: 1,85 m
  • Altura: 1,72 m
  • Distância Entre-Eixos: 2,79 m
  • Porta-malas: 661 litros (5L)/233 litros (7L)
  • Aceleração 0-100 km/h: 7 segundos
  • Velocidade máxima: 220 km/h
  • Preço sugerido: R$ 324.990

Siga o Jornal do Carro nas redes sociais!

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade