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Audi bate o martelo e diz que vai manter motores a combustão

Montadora de Ingolstadt é mais uma a revisar seus planos de eletrificação total, também postergados

2 jul 2025 - 08h00
(atualizado em 2/7/2025 às 13h45)
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Em 23 de junho de 2021, a Audi anunciou que deixaria de lançar novos modelos a gasolina a partir de 2026 e encerraria a produção de veículos exclusivamente a combustão até 2033.

A meta era tornar a marca totalmente elétrica em todos os mercados, com exceção da China, onde a demanda por motores térmicos poderia manter esse tipo de veículo em produção por mais tempo.

Audi RS Q8 Performance 2026
Audi RS Q8 Performance 2026
Foto: Audi/Divulgação / Estadão

No entanto, esse plano mudou. Em entrevista à Autocar, o CEO Gernot Döllner afirmou que "é provável que a Audi continue produzindo carros a gasolina até 2035, possivelmente indo além".

Ele explicou que os próximos lançamentos darão à empresa a flexibilidade para manter os motores a combustão por "mais sete, oito, talvez 10 anos". Segundo ele, a marca "vai observar como os mercados evoluem".

"Já decidimos estender a produção além das datas anteriormente anunciadas", revelou.

Mudança ocorre após saída de CEO

Resta saber como a Audi lidará com a possível proibição de carros a combustão na União Europeia a partir de 2035. A empresa pode optar por encerrar esses modelos na região ou mantê-los para mercados com regras mais flexíveis.

A Mercedes-Benz, que também havia planejado se tornar totalmente elétrica em alguns mercados até 2030, já recuou. A BMW, por sua vez, nunca estabeleceu um prazo e segue defendendo a escolha do consumidor e apontando falhas na infraestrutura de recarga.

Com isso, mesmo diante do avanço da eletrificação, Audi e suas concorrentes admitem que a transição será mais longa do que se imaginava.

Estadão
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