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The Game Awards 2025: Confira os indicados ao Melhor Jogo do Ano

Conheça os seis concorrentes ao maior prêmio da noite, que acontece em 11 de dezembro

19 nov 2025 - 14h26
(atualizado às 14h29)
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Clair Obscur: Expedition 33 e Death Stranding 2 são os favoritos para ganhar como Melhor Jogo do Ano no The Game Awards 2025
Clair Obscur: Expedition 33 e Death Stranding 2 são os favoritos para ganhar como Melhor Jogo do Ano no The Game Awards 2025
Foto: Reprodução/Montagem/GameRant

A semana começou movimentada no universo dos games. Nesta segunda-feira, 17 de novembro, foram anunciados oficialmente os indicados ao The Game Awards 2025, e a disputa pelo prêmio de Jogo do Ano promete ser uma das mais imprevisíveis dos últimos anos.

Desta vez, quem lidera a corrida são Clair Obscur: Expedition 33 e Death Stranding 2: On The Beach, dois títulos que dominaram a conversa pública ao longo do ano e aparecem no topo das indicações em várias categorias. Vale ressaltar que Ghost of Yotei recebeu sete indicações - a mesma quantidade que Death Stranding 2 - mas ficou de fora na categoria Jogo do Ano.

O evento — considerado o “Oscar dos videogames” — acontece em 11 de dezembro, com transmissão global em plataformas como YouTube, Twitch, Steam, X, Facebook e TikTok, reunindo a comunidade para celebrar lançamentos, performances musicais e anúncios inéditos.

A seguir, conheça os seis jogos indicados à principal categoria da noite:

Jogo do Ano – The Game Awards 2025

Clair Obscur: Expedition 33

Sandfall Interactive / Kepler Interactive

Clair Obscur é aquele tipo de jogo que parece ter surgido do nada, mas que rapidamente se impõe como um marco. A Sandfall Interactive apostou em uma direção de arte que trata cada cena como um quadro vivo — uma mistura entre surrealismo francês e sonhos febris que poderiam ter saído de um museu moderno. O resultado é um RPG que, antes mesmo de começar a jogar, já te captura pela estética.

Mas Expedition 33 não é apenas bonito; ele é inquieto, dramático e quase poético na maneira como conduz suas batalhas. O sistema de combate baseado em ritmo transforma cada encontro em uma coreografia precisa, como se o jogador estivesse dançando com a própria tensão do mundo. É um jogo que celebra o experimental, mas com um controle tão bom que nunca se perde na própria ambição.

O mais curioso é como ele resgata aquele sentimento dos RPGs clássicos dos anos 2000 — mundos grandiosos, melodrama bem dosado, trilhas que grudam no peito — enquanto apresenta algo que soa totalmente novo. É o tipo de estreia que não apenas disputa prêmio; ela sinaliza o nascimento de um estúdio que veio para mudar o jogo.

O jogo recebeu 12 indicações, batendo o recorde anterior com mais indicações do TGA, que era de God of War: Ragnarok e The Last of Us Part II.

Death Stranding 2: On The Beach

Kojima Productions / Sony Interactive Entertainment

Com Death Stranding 2, Hideo Kojima faz aquilo que só ele sabe fazer: transformar um jogo em um ritual sensorial. On The Beach pega tudo o que havia de estranho, contemplativo e profundamente humano no original, e empurra esses elementos para lugares ainda mais desconfortáveis — e fascinantes. É um jogo que fala sobre separações, reencontros e as fronteiras difusas entre vida e morte, sem nunca abandonar sua identidade autoral.

O mundo agora está mais cheio, mais selvagem e mais imprevisível. Há uma sensação constante de que cada passo pode revelar algo extraordinário — seja uma paisagem impossível, seja uma nova criatura que parece desafiar as regras naturais. A jornada de Sam Porter Bridges ganha novas camadas, e o jogo trata cada detalhe, do vento às ondas, como parte de sua narrativa.

Death Stranding 2 é aquele tipo de experiência que divide opiniões, mas que inevitavelmente deixa marca. Não é um jogo que corre atrás do jogador; é o jogador que precisa alcançá-lo. E, quando isso acontece, fica claro por que ele está entre os favoritos para o prêmio máximo.

Donkey Kong Bananza

Nintendo EPD / Nintendo

A Nintendo fez o que ela faz de melhor: pegou uma lenda da sua própria história e a apresentou de forma tão fresca que parece ter sido inventada ontem. Donkey Kong Bananza é um retorno ao espírito dos clássicos de plataforma da empresa, mas com uma energia moderna que transforma cada fase em uma celebração do movimento. Tudo é rápido, colorido e deliciosamente exagerado.

O jogo resgata aquele ritmo dos anos 90 — fases com personalidade, segredos escondidos em cada canto e uma trilha sonora que dá vontade de gravar em fita cassete. Mas Bananza não vive apenas de nostalgia; ele reinventa. Há mecânicas novas, inimigos com comportamento mais expressivo, e um senso de humor que brinca com a própria história do gorila.

É curioso como, em meio a tantos candidatos cinematográficos, Donkey Kong chega como o representante do puro prazer de jogar. Um lembrete de que, às vezes, o game do ano não é aquele que muda o mundo, mas aquele que nos lembra por que começamos a jogar.

Hades II

Supergiant Games

A Supergiant não acredita em sequências preguiçosas. Hades II é a prova disso: um jogo que expande seu antecessor em todas as direções, do combate até a riqueza da mitologia. Se o primeiro era sobre quebrar ciclos, o segundo é sobre encontrar poder dentro do caos — e Melinoë é uma protagonista que encarna essa dualidade com força.

O combate está mais fluido, mais agressivo, e ainda mais viciante. Cada run é uma chance de aprofundar relações, descobrir novos deuses ou simplesmente perder-se no ritmo frenético de golpes e magias. Há um equilíbrio interessante entre familiaridade e surpresa, como se cada retorno às profundezas fosse uma nova história esperando para nascer.

Hades II carrega aquele espírito dos grandes indies que se tornam inevitáveis. Não é só excelência técnica; é identidade, personalidade, presença. É o tipo de jogo que faz o jogador sentir que está participando de algo maior — uma epopeia contada um combate de cada vez.

Hollow Knight: Silksong

Team Cherry

Silksong foi, por anos, quase uma lenda urbana — um jogo tão esperado que parecia existir apenas na imaginação coletiva. Quando finalmente chegou, provou que toda a espera fez sentido. A Team Cherry construiu um mundo ainda mais elegante, melancólico e letal, com uma protagonista que se move como uma flecha: rápida, precisa, implacável.

Cada corredor, cada cidade e cada criatura parece ter sido esculpido com uma delicadeza artesanal. O level design é de uma inteligência absurda, sempre convidando o jogador a descer mais um degrau, mesmo sabendo que a próxima queda pode ser dolorosa. É um metroidvania que entende como poucos a arte de equilibrar exploração e desafio.

Silksong é daqueles jogos que te abraçam com beleza e te empurram com dificuldade. É uma jornada de paciência, técnica e contemplação, que coloca o jogador diante da própria perseverança. Um clássico instantâneo — desses que marcam era.

Kingdom Come: Deliverance II

Warhorse Studios / Deep Silver

Em um ano repleto de fantasia, Kingdom Come: Deliverance II chega como uma ode à realidade — dura, crua e implacável. A Warhorse Studios mantém sua tradição de recriar a Idade Média com um rigor quase obsessivo, sem magia, sem atalhos, sem romantização. Aqui, sobrevivência é estratégia, e progresso é conquista.

A sequência aprofunda os elementos que tornaram o primeiro jogo cultuado: narrativa histórica, sistemas de combate desafiadores e uma atmosfera que faz o jogador sentir o cheiro da terra molhada após a chuva. É um RPG que não quer apenas entreter; quer colocar o jogador no centro de um período onde cada decisão podia significar vida ou morte.

Deliverance II representa aquele tipo específico de ambição — a que busca autenticidade acima de espetáculo. E, justamente por isso, ocupa um espaço único entre os indicados. Ele não disputa pelo volume, mas pela veracidade. É um épico que prefere a verdade ao mito, e isso o torna memorável.

Fonte: Game On
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