PUBLICIDADE

Vôlei

"Craque de vôlei", Mari se vê injustiçada por corte e critica técnico

12 jul 2012 - 15h02
(atualizado em 13/7/2012 às 10h34)
Compartilhar
Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro

A ponta Mari foi cortada do time que irá disputar os Jogos Olímpicos de Londres na última terça-feira. Nesta quinta, a atleta desabafou e não poupou críticas ao treinador José Roberto Guimarães. "Não digo que foi desrespeito, mas pela história que tive na Seleção, foi injusto ter saído aos 45min do segundo tempo. Me sinto injustiçada. Abri mão da minha família, de conhecer pessoas legais pela Seleção", afirmou.

» Saiba como assistir à Olimpíada no Terra

» Coloque as notícias sobre a Olimpíada no seu site

» Brigas e dramas: relembre grandes momentos olímpicos

» Escolha a atleta mais bela dos Jogos Olímpicos de Londres 2012

Ex-jogadora do Unilever, Mari não concordou com a decisão do treinador. "Discordo totalmente. Respeito 100% a opinião dele, mas eu acho que tinha como ajudar a Seleção. Ele mesmo já disse que sou uma craque de vôlei. Tenho bagagem de duas Olimpíadas, podia ter ajudado muito não só dentro de quadra como fora", justificou.

Pouco utilizada no Grand Prix, Mari vem de recuperação de uma lesão no ombro. Na competição, realizada na China, o Brasil ficou com a medalha de prata, atrás dos Estados Unidos. Na seleção do Grand Prix, apenas uma brasileira esteve presente: Thaisa, eleita a melhor bloqueadora.

Mari acredita que poderia ter sido mais testada na competição e disse que, se o técnico queria dar ritmo a ela, não o fez no Grand Prix. "Estou em condições de jogar, sim. 100% recuperada, não. São dores que não impedem de jogar. Sofro um pouco para aquecer, mas já houve uma melhora significativa. Para jogar a Olimpíada, não ia atrapalhar", lamentou.

Fora da Olimpíada, a ponta vai agora descansar. Com viagem marcada para a Europa no próximo dia 25, Mari aproveitará duas semanas de férias para no final de agosto antes se apresentar no Fenerbahce, da Turquia, sua nova equipe. Mesmo chateada com a exclusão do grupo olímpico, a atleta disse que apoia suas colegas. "Se eu conseguir ver na Europa, vou assistir sim. Mesmo estando fora, vou torcer pela equipe".

Mari ainda contou como recebeu a notícia do treinador. "Não me surpreendeu, porque depois do corte da Fabíola o grupo todo achava que tudo poderia acontecer", relatou. A ponta disse que José Roberto Guimarães veio ao seu encontro enquanto ela estava voltando da lavanderia para avisá-la do corte. Quando compartilhou a informação com as colegas de Seleção, Mari disse que foi abraçada por elas, momento em que se emocionou e começou a chorar.

A jogadora admitiu que o relacionamento com o técnico José Roberto Guimarães já não é mais o mesmo de anos atrás. "Antes até tínhamos um relacionamento maior extra-quadra, mas ultimamente passamos a conversar menos e ter apenas uma relação profissional", contou.

Por fim, Mari teceu mais uma crítica ao treinador, que decidiu levar 13 jogadoras para Londres, para então anunciar o último corte. "Eu acho até antiético isso: acabar com o sonho de uma jogadora quando ela já viajou, mas é decisão dele. Ele que sabe", concluiu.

Olimpíada ao vivo no Terra

O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

Para atleta, sua ausência pode fazer falta dentro e fora de quadra
Para atleta, sua ausência pode fazer falta dentro e fora de quadra
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade