"Três grandes" chegam à segunda semana de Wimbledon em ótima forma
Os chamados "Três grandes", Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, chegam à segunda semana de Wimbledon carregando a bandeira do tênis masculino, após vários jovens falharem na tentativa de atingir seus potenciais nos maiores palcos.
O trio, com 14 títulos de Wimbledon entre eles, está em ótima forma, enquanto jogadores como Alexander Zverev e Stefanos Tsitipas - jovens candidatos a encerrar a hegemonia dos três em grandes torneios - foram eliminados.
Com cada um perdendo apenas um set em suas três rodadas até agora, o trio parece ser uma aposta segura para avançar na quarta rodada contra adversários que nunca chegaram tão longe no All England Club.
O atual campeão Djokovic, que resistiu a um furacão contra Hubert Hurkacz antes de vencer em quatro sets, enfrenta o francês Ugo Humbert pela primeira vez na sua carreira.
"Eu o vi jogar em Roland Garros. Eu o vi ano passado no Aberto dos Estados Unidos… grande serviço, muito explosivo, um jogador muito dinâmico", disse Djokovic, que busca o quinto título de Wimbledon.
Octacampeão, Federer, que selou sua 350ª vitória em torneios de Grand Slam ao despachar o francês Lucas Pouille no sábado, mal foi testado até agora, além da estreia contra Lloyd Harris, quando o suíço precisou virar o jogo, após perder o primeiro set.
O jogador de 37 anos enfrenta o 17º cabeça de chave, o italiano Matteo Berrettini, que ganhou dois títulos nesta temporada, inclusive na grama de Stuttgart, e Federer espera um desafio duro.
"Eu não o conheço muito bem e, por isso, é um pouco mais complicado", disse Federer, que aqueceu para o torneio com o seu décimo título no Aberto de Halle.
O terceiro cabeça de chave Nadal, que várias vezes manifestou insatisfação com o sistema de cabeças de chave e sorteio, é o único entre os três que enfrentará jogadores que não são cabeças de chave até as semifinais, na qual pode encarar Federer.
O espanhol, cujo maior desafio até agora foi o australiano Nick Kyrgios, enfrentará um rival familiar no português João Sousa.
"Nós nos conhecemos muito bem, treinamos várias vezes juntos. Ele é um jogador que, quando está vencendo, é muito perigoso contra qualquer um", disse Nadal.