Script = https://s1.trrsf.com/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Treinado por estrangeiros no basquete, Tiago Splitter aprova Ancelotti na Seleção: "toda sorte do mundo"

Depois de seis décadas, a Seleção Brasileira vai voltar a ser comandada por um estrangeiro, após a CBF anunciar o acerto com o italiano Carlo Ancelotti. Se no futebol isso é um tabu, no basquete é um tanto diferente. Em um passado recente o Brasil já foi comandado por treinadores de outros países.

19 mai 2025 - 12h27
Compartilhar
Exibir comentários

Depois de seis décadas, a Seleção Brasileira vai voltar a ser comandada por um estrangeiro, após a CBF anunciar o acerto com o italiano Carlo Ancelotti. Se no futebol isso é um tabu, no basquete é um tanto diferente. Em um passado recente o Brasil já foi comandado por treinadores de outros países.

Treinado por estrangeiros no basquete, Tiago Splitter aprova Ancelotti na Seleção: “toda sorte do mundo”
Treinado por estrangeiros no basquete, Tiago Splitter aprova Ancelotti na Seleção: “toda sorte do mundo”
Foto: © Anne-Christine POUJOULAT / AFP / RFI

Renan Tolentino, em Paris

Ex-jogador e hoje técnico do Paris Basketball, na França, Tiago Splitter chegou a ser treinado por dois deles em seus anos de seleção brasileira. Em entrevista à RFI, ele recordou a experiência, avaliando como positiva e aprovou a chegada de Ancelotti na Amarelinha.

"Sempre é bom trazer uma bagagem do exterior para dentro de uma seleção, trazer uma visão diferente. Também é bom para tirar um pouquinho da zona de conforto dos jogadores. Acho que isso aconteceu com a gente um pouco, a gente aprendeu bastante, tanto com o Rubén Magnano como com o Moncho Monsalve, dois estrangeiros que estiveram com a gente. Aquela seleção aprendeu muito, acho que botou a gente em outro patamar internacionalmente", relembra.

No futebol, o anúncio de Carlo Ancelotti como novo treinador do Brasil movimentou as páginas de esporte nos últimos dias. O italiano de 65 anos, ainda técnico do Real Madrid, fechou contrato até o fim da Copa do Mundo de 2026.

A chegada do europeu multicampeão gerou expectativas na torcida de que ele possa levar a Seleção ao tão sonhado hexacampeonato, após 24 anos de uma longa espera.

"Desejo toda a sorte do mundo para o Ancelotti. É um grande técnico que já ganhou tudo na carreira e, por que não, levar uma Copa do Mundo para o Brasil?", conclui Tiago Splitter, primeiro brasileiro campeão da NBA.

Estrangeiros no basquete x futebol

Com menos tradição no esporte, a seleção brasileira de basquete recorreu algumas vezes aos serviços de treinadores estrangeiros nos últimos anos. O espanhol Moncho Monsalve foi o primeiro "gringo" a comandar o Brasil, entre 2008 e 2010, conquistando o título da Copa América de 2009.

Já o argentino Rubén Magnano, campeão olímpico de 2004 com seu país, esteve à frente da seleção entre os anos de 2010 e 2016, comandando a equipe nos Jogos do Rio.

O Brasil ainda contou com o croata Aleksandar Petrovic como treinador nas Olimpíadas de Paris 2024, tendo Tiago Splitter como auxiliar, inclusive.

No futebol, o assunto costuma gerar mais debates e dividir opiniões. Mas, apesar disso, Ancelotti não será o primeiro técnico nascido em outro país à frente da Seleção.

O pioneiro foi o uruguaio Ramón Platero, único estrangeiro a comandar o Brasil em uma competição oficial, sendo vice-campeão da Copa América de 1925.

Além dele, outros dois técnicos de fora ocuparam o cargo em ocasiões especificas. O português Joreca comandou a Amarelinha em dois amistosos em 1944. O último foi o argentino Filpo Nuñez, em 1965, mas por um jogo apenas.

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade