Touro bravo: conheça os peões que levaram a pior na arena
Na montaria, é impossível prever os movimentos do touro e, mesmo com os equipamentos de segurança, existe a chance de o peão levar. Caso do norte-americano Tuff Hedeman, que teve a maioria dos ossos da face quebrados pelo touro. Ou do brasileiro Paulo Crimber, que sofreu uma fratura no pescoço. Às vezes, a pancada é tão forte que leva o peão à morte. Confira alguns episódios tristes da história dos rodeios:
Jerome Davis:
o norte-americano liderava o Campeonato Mundial da PBR (Professional Bull Riders) de 1998, quando enfrentou o bovino Knock. Essa era a terceira vez que duelava contra a fera. Antes dos oito segundos, bateu a cabeça com a do touro e caiu no chão sobre o pescoço. Fraturou a sexta e a sétima vértebra. Aos 25 anos, Davis ficou tetraplégico. :
Paulo Crimber:
sofreu uma fratura no pescoço em 2008 durante um rodeio nos Estados Unidos. Se recuperou e, no mesmo ano, teve a mesma lesão. Chegou a cogitar a aposentadoria, mas voltou às arenas. Hoje, é juiz de rodeio.
Agnaldo Cardoso:
atual campeão do Iron Cowboy de Jaguariúna, já quebrou o braço três vezes em dois anos praticando o esporte. Passou por cinco cirurgias nesse período.
Neylovan Tomazeli:
após montar o touro Bandido no rodeio de Jaguariúna, em 2001, sofreu uma pancada do animal e, por um tempo, teve de usar cadeira de rodas. Recuperado, voltou a montar Bandido novamente, dessa vez, sem ferimentos.
Elton Cide:
ao descer do touro, no rodeio de Campo Grande, bateu a cabeça com a do animal e, no chão, uma pisada o deixou desacordado. Foi para o hospital e, no mesmo rodeio, voltou a tempo para disputar e se consagrar o campeão brasileiro de 2010.
Tuff Hedeman:
enfrentou Bodacious, o touro mais violento do mundo, na Final da PBR de 1995. Bateu o rosto no animal e quebrou quase todos os ossos da face. Se recuperou e continuou a montar, sendo considerado um dos melhores peões da história.
Gilberto Moratto:
faleceu em janeiro deste ano no rodeio de Belmont (SC). Tomou um ¿puxão pra cabeça¿, movimento do animal que pode causar o choque entre a cabeça do peão e o corpo do boi. Na queda, ainda foi pisoteado e não resistiu à pancada.
Antônio Júnior da Silva:
levou uma pisada na cabeça ao cair do touro durante o rodeio de Cutia (SP). Sofreu traumatismo craniano e não resistiu ao trauma. Morreu em abril passado.
André Ribeiro:
depois de ser derrubado, não conseguiu se esquivar da pisada do touro, durante a festa de peão de Piratininga (SP), em dezembro de 2011. Foi socorrido, mas não suportou os ferimentos.