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Presidente do Santos elogia Carille e explica saída de Diniz: "Melhor errar por ação do que omissão"

9 set 2021 - 13h17
(atualizado às 14h05)
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O presidente do Santos, Andres Rueda, elogiou Fábio Carille e comentou a escolha pelo técnico para substituir Fernando Diniz.

Depois de insucesso com treinadores mais propositivos - Holan e Diniz -, o Peixe buscou um profissional mais pragmático.

"Estamos contentes em anunciar hoje esse parceiro. Não temos treinadores, temos parceiros em projeto de futebol. Todos conhecem o Carille e é um dia prazeroso. Estamos contentes com a vinda dele e de sua equipe. Vamos poder fazer um projeto ganhador para nosso clube", disse Rueda.

O presidente também comentou sobre a decisão de demitir Fernando Diniz.

"Agradecer ao Fernando Diniz pelo trabalho que fez e desejar toda a sorte do mundo. Não poderia deixar de lembrar dele. Uma coisa é o trabalho, e estava contente com o trabalho no momento. Gosta de trabalhar, com bom ambiente no vestiário. Os resultados não aconteceram, infelizmente, e tenho a máxima de não tentar enganar. Trabalho é igual força x deslocamento. Não adianta fazer força se não conseguir deslocar um centímetro da parede. Trabalho vira zero. Não tinha nada contra o trabalho, mas dentro do planejamento havia uma data para o resultado aparecer. O prazo era o fim do primeiro turno. Achamos o resultado aquém e resolvemos mudar. Muitas vezes é melhor errar por ação do que omissão. Era obrigação do Comitê de Gestão provocar mudanças, mas não tem a ver com a forma de trabalho. Vai chegar uma época que teremos condição de trabalho a longo prazo independentemente de resultados imediatos, mas não é o caso ainda", avaliou.

"Futebol não está largado ou bagunçado. Estamos reestruturando. Contratamos 10 jogadores pontuais, mudamos a base, a parte médica… Estamos dando a estrutura. Holan era unanimidade quando veio, Diniz era um consenso de nome certo para o momento… Mas futebol é resultado. E não agrada, não tem como negar. Quando não vem, não adianta enganar. Pode ser rebaixado e perder tudo que não acontece nada? Era obrigação tentar mudar", concluiu.

Carille tem 47 anos e fez sucesso desde a base do Corinthians antes de ser efetivado em 2016. Ele foi campeão brasileiro em 2017 e conquistou o tricampeonato paulista (2017, 2018 e 2019).

Depois dos títulos, Carille foi para o Al Wehda, também da Arábia Saudita, em 2018. Ele ficou sete meses por lá antes de voltar ao Timão. A segunda passagem no Parque São Jorge não foi como o esperado e veio a demissão em novembro de 2019.

No Ittihad, Carille se destacou. Somou 21 vitórias, 16 empates e 10 derrotas em 47 jogos, com a vaga na final da Liga dos Campeões Árabes. A derrota na decisão e uma divergência com a diretoria culminaram na surpreendente saída.

Fábio Carille dirigirá o Santos no Campeonato Brasileiro, onde o time ocupa a 14ª colocação atualmente, e na Copa do Brasil. O Peixe perdeu por 1 a 0 para o Athletico na Arena da Baixada e precisa vencer na Vila na próxima terça-feira para avançar à semifinal. A estreia será diante do Bahia, sábado, também na Vila Belmiro, pela 20ª rodada do Brasileirão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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