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1000 gols de Pelé, fim dos Beatles, Woodstock e homem na Lua

1969 foi o ano em que aconteceram coisas inimagináveis, como um jogador de futebol fazer 1000 gols na carreira

19 nov 2019 - 18h51
(atualizado às 20h10)
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19 de novembro de 1969. Há exatos 50 anos, Pelé atingia um feito que muitos consideravam uma tarefa impossível: fazer 1000 gols. Com uma paradinha discreta, o Rei marcou o milésimo gol contra o Vasco, do goleiro argentino Andrada, que ao ver a bola entrar na rede socou a grama diversas vezes, porque não queria entrar para a história como o arqueiro que sofreu o milésimo gol do melhor jogador de todos os tempos.

Pelé é carregado após marcar o milésimo gol no Maracanã
Pelé é carregado após marcar o milésimo gol no Maracanã
Foto: Arquivo/Santos / LANCE!

Na vida de Pelé não é só o milésimo gol que parece obra de ficção científica. Quem quiser ter um resumo do que foi a carreira do Rei é só dar uma espiada no site oficial do Santos para se deliciar e se assombrar com os números. Lá, além dos 1.095 gols que ele marcou apenas pelo Peixe, chamam a atenção os 32 títulos conquistados (havia muito menos torneios do que hoje), os 58 gols marcados em um único Paulistão, o de 58, ou as 9 vezes consecutivas em que foi artilheiro pelo mesmo torneio. Mas o mais simpático é o primeiro em destaque: os 6.692 dias que Pelé defendeu o clube. Nada resume melhor o orgulho de todo santista pelo Rei do que essa paixão contada em dias.

Só que além dos 1000 gols de Pelé, o ano de 69 ficou marcado por outras coisas que pareciam impossíveis. Foi nesse mesmo ano que o homem pisou na Lua pela primeira vez. Na guerra espacial entre a então União Soviética e os Estados Unidos, essa foi uma batalha vencida pelos norte-americanos, graças ao astronauta Neil Armstrong.

Para quem é beatlemaníaco, 69 não foi o ano em que se anunciou o fim do grupo, mas na prática foi o último ano em que eles estiveram juntos de fato.  O último show, no telhado, aconteceu no início de 69. Além disso, Abbey Road, o último álbum gravado em estúdio, famoso pela capa dos quatro atravessando a rua na faixa de pedestres, também foi produzido em 69.

E ainda teve o festival de Woodstock, em uma época em que parecia possível acreditar em paz e amor. Infelizmente, o tempo mostrou que essa possibilidade ficou cada vez mais distante. Mas ainda arrepia ouvir Hendrix, Janis Joplin, The Who, Joe Cocker e tantos outros, mesmo 50 anos depois.

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