Xingado durante filme, Nobre decide sumir em primeiro teste

O provável presidente responsável por reinaugurar o Palestra Itália fez questão de aparecer pouco no primeiro teste do estádio. Responsável por montar um time que luta para não cair no Brasileiro na temporada do centenário do Palmeiras, Paulo Nobre se escondeu da maioria dos convidados para a exibição do filme "12 de junho de 1993 - O Dia da Paixão Palmeirense".

Desde a abertura dos portões, o dirigente fez questão de sumir. Entrou no estádio enquanto as câmeras se voltavam para os convidados que adentravam como se fossem torcedores. Ao ser abordado pela imprensa, rodeado por seguranças, o presidente acelerou o passo, dizendo que não daria entrevistas.

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Nobre foi direto para um setor no qual só convidados ilustres tinham acesso. Jornalistas que se aproximavam do local eram rapidamente afastados. Lá, o presidente deu um discurso que pouco pôde ser ouvido pelos outros presentes.

Em litígio por conta das cadeiras do estádio - o presidente quer ceder apenas 10 mil à Wtorre, empresa responsável pela obra e que se sente no direito de comercializar todas eles -, Nobre disse deixar as questões comerciais de lado. "O palmeirense tem e terá muito orgulho por ver como seu estádio está muito muito lindo. Não há alegria melhor do que jogar em casa, e logo isso voltará a acontecer", falou.

Mas a maioria dos presentes só ouviu a voz de Nobre. Sua imagem apareceu apenas em depoimento do filme, e era suficiente para uma série de xingamentos. Ao contrário de muitos executivos que subiram ao palco montado em frente ao telão, Nobre não quis aparecer e saiu do estádio sem chamar atenção.

Na saída do Palestra Itália, porém, os palmeirenses presentes não esqueceram do presidente que se escondeu. Entre uma série de palavrões, cobravam do presidente com o grito "Quero meu Palmeiras de volta". Atualmente, o time montado para o centenário segue na zona de rebaixamento.