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Desconfiado, Sampaoli pede provas de investimento no Santos

10 dez 2019 - 04h12
(atualizado às 04h12)
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Sampaoli vê distância grande entre o que quer e o que o Santos oferece (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Sampaoli vê distância grande entre o que quer e o que o Santos oferece (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press / Gazeta Esportiva

Jorge Sampaoli não confia no presidente José Carlos Peres. Prova disso foi o pedido de provas diante do projeto do Santos apresentado em reunião na última segunda-feira, no CT Rei Pelé.

Sampaoli falou sobre o Peixe ideal em seus planos e estimou cerca de R$ 100 milhões para reforços, além da manutenção dos titulares (sem contar Gustavo Henrique e Jorge). E exigiu documentos para comprovar a possibilidade de aceitar a exigência.

A desconfiança tem base em promessas não cumpridas desde o início do ano. O Alvinegro disse "sim" para condições fora do alcance antes da assinatura do contrato. E ao longo do ano deixou de viabilizar outras reivindicações, como um substituto para Jean Lucas, hoje no Lyon (FRA).

A diretoria, em contrapartida, vê exagero na postura do técnico. Peres e os demais membros da cúpula acreditam ter se esforçado para reforçar o elenco no maior investimento da história do clube e destacam o apoio irrestrito em momentos difíceis, como as eliminações na Copa Sul-Americana e Copa do Brasil.

Mesmo com o descontentamento, o presidente José Carlos Peres quer Jorge Sampaoli. Para isso, tem conversado com o Comitê de Gestão, amigos e empresários para angariar fundos e preparar uma contraproposta de acordo com a realidade do Santos até quarta-feira. Trazer atletas importantes por empréstimo e reduzir custos com jogadores não utilizados, como Cueva e Uribe, são possibilidades.

Sampaoli quer reforços, permanência de titulares, acréscimo no salário e bônus por metas alcançadas. O Peixe admite mexer nos vencimentos e premiar o treinador em caso de título, mas se vê incapaz de contratar sem vender, muito menos disponibilizar R$ 100 milhões.

A tendência, então, é da quebra do contrato válido até 31 de dezembro de 2020. Não há multa rescisória a partir de 1 de janeiro. Palmeiras e Racing (ARG) estão interessados e aguardam pela definição. Jorge Sampaoli só ouvirá o projeto dessas e de outras equipes se estiver desvinculado do Alvinegro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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