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No Mundial de ginástica, torcida afirma que apoio contagia atletas e 'influencia a arbitragem'

Evento acontece na a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

20 ago 2025 - 15h59
(atualizado às 23h03)
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Resumo
No Mundial de ginástica no Rio de Janeiro, a torcida brasileira mostrou entusiasmo contagiante, motivando atletas e, segundo especialistas, influenciando até a arbitragem, especialmente nas apresentações das competidoras locais.
Torcedores brasileiros falaram sobre importância de apoio para motivar as atletas
Torcedores brasileiros falaram sobre importância de apoio para motivar as atletas
Foto: Éros Mendes/ Portal Terra

O primeiro dia do Mundial de ginástica rítmica, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, contou com boa presença de público nesta quarta-feira, 20. 

Na plateia do ginásio, para contemplar a performance de atletas vindos de setenta e oito países distintos, havia a presença de muitas crianças, adolescentes, torcedores uniformizados e pessoas que trabalham diretamente com a modalidade.

O público demonstrou muito carinho pelas competidoras, ecoando aplausos e palmas de apoio até mesmo quando algum erro técnico acontecia. Quando os movimentos com bolas e arcos eram executados de maneira primorosa, a multidão reagia de maneira efusiva, independentemente da nacionalidade da atleta. 

Contudo, quando as brasileiras Geovanna "Jojô" Santos e Bárbara "Babi" Domingos, representantes da seleção individual, pisaram no tablado, os torcedores ficaram eufóricos com muitos gritos, cantos e batucadas. 

"A torcida vibra e as atletas se motivam. A arbitragem, de alguma forma, acaba sendo influenciada", explicou Gilmara Lira. Aos 40 anos, ela já está há vinte como treinadora de ginástica rítmica, sendo atualmente comandante de uma equipe na Associação de Ginástica de Natal (AGINAT), local onde mora.  

A carioca Gisele Neves, 39, de maneira semelhante, tem relação íntima com a modalidade. Praticou ginástica rítmica na adolescência, formou-se em Educação Física e passou a dar aulas, inclusive, em projetos sociais. "Sem torcida, não há motivação", disse ela, que também mora na capital do Rio Grande do Norte, mas por estar no Rio de Janeiro para uma temporada de estudos, aproveitou para contemplar o esporte que tanto marcou sua vida. 

Entre os amigos Pedro Baron, 34, e Laelson Campanha, 36, a relação com a ginástica rítmica é um pouco diferente se comparada à de Gilmara e Gisele. Pedro é músico, enquanto Laelson é produtor cultural. O Mundial, portanto, é a primeira experiência de ambos in loco para acompanhar a modalidade. 

Ainda assim, os dois, que fazem parte do grupo de torcedores 'Movimento Verde e Amarelo', garantem que o entusiasmo vindo das arquibancadas influencia no desempenho das profissionais. "A gente fica muito contido, fervendo para tocar, mas quando dá uma abafada a gente entra e arrasa", contou o músico. "Com o grau de dificuldade da acrobacia, quando a galera vem junto, elas vibram internamente. Quando terminam, a gente sente elas aliviadas, mas vibrando com a energia que a gente emanou lá da torcida", complementou Laelson.

A competição vai até o domingo, 24, na Arena 1, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. No sábado, 23, as cinco atletas da seleção conjunto do Brasil fazem a estreia nas qualificatórias. Comandadas pela técnica Camila Ferezin, em casa, e embaladas pela torcida, há a expectativa da conquista de uma medalha de ouro, feito que pode ser inédito para a equipe canarinha. 

Seleção de ginástica rítmica brasileira busca ouro inédito no Mundial
Seleção de ginástica rítmica brasileira busca ouro inédito no Mundial
Foto: Ricardo Bufolin/ CBG
Fonte: Redação Terra
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