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Dirigente do Náutico cobra coerência do Bom Senso e insinua preconceito

30 nov 2013 - 15h23
(atualizado às 15h42)
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A participação do Bom Senso Futebol Clube na mobilização dos jogadores do Náutico criou bastante incômodo no clube pernambucano. O gerente de futebol alvirrubro Lucio Surubim se disse a favor das reivindicações, mas cobrou coerência por parte do movimento e insinuou que pode haver preconceito com o futebol do Nordeste.

“Eu quero que o Bom Senso coloque o nome desses clubes que estão devendo como o Náutico também na mídia. Por que até agora só o nome do Náutico foi colocado em exposição. É porque é do Nordeste? Por que foi rebaixado? É porque está sendo humilhado, que não vai ter reação? Vai ter reação sim", desabafou o dirigente em coletiva ao lado do representante do grupo, Fábio Menezes Sá Filho. 

"Vou falar isso até o momento que não estiver mais no Náutico. Enquanto eu estiver no Náutico, vou cobrar do Bom Senso essa atitude de colocar em jogo o nome de outros clubes também. Não vai ser só o nome do Náutico que vai estar em jogo nessa história. Eu acho isso um desrespeito ao Náutico e ao futebol nordestino”, completou.

Durante a entrevista, Surubim chegou a citar alguns casos e lembrou inclusive a situação da Série B, já que dois clubes cearenses podem ser prejudicados.

“Pedimos que sejam investigadas todas essas situações. De Boa Esporte dispensando jogadores e treinador, Bragantino agora dispensando atletas nessa reta final contra o Figueirense (atual quarto colocado). É por que é o Icasa? O Ceará? E do Nordeste? A questão do Julio Baptista naquele jogo lá (Cruzeiro x Vasco).... Tudo tem que ser colocado em jogo, porque eu acho que houve uma discriminação com o futebol nordestino”, afirmou.

Exclusivo: Martinez e presidente do Náutico debatem no Terra:

Ex-jogador, Lucio Surubim garantiu que na sua época era ainda mais complicado para os atletas. Ele disse ser a favor do Bom Senso, mas que atualmente “no futebol brasileiro tem mais algumas equipes em situação de dívidas com os jogadores muito pior do que o Náutico. Vamos dizer até cinco vezes pior. Clubes devendo dois meses, dois meses e meio de salários e até hoje ninguém expôs o nome dessas equipes para a imprensa e nem para todo o Brasil como o nome do Náutico foi exposto”.

Até recentemente o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, se orgulhava porque nenhum dos clubes do Estado havia aderido às manifestações. No entanto, nas semifinais da Série C, os jogadores do Santa Cruz atenderam a um pedido do movimento e fizeram uma troca de bolas semelhante à que marcou diversos jogos na elite do Brasileiro. E a mais rceente mobilização do Bom Senso, que acabou com a promessa de pagamento dos jogadores do Náutico no próximo dia 9, vinculou o Náutico ao grupo que defende mudanças drásticas no futebol nacional.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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