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Motociclismo

Quartararo derrete e Miller renasce para vencer GP da Espanha em 1-2 da Ducati

Jack Miller se aproveitou de um misterioso problema com Fabio Quartararo para assumir a liderança e vencer o GP da Espanha, quebrando quase cinco anos de jejum na MotoGP. Francesco Bagnaia e Franco Morbidelli completaram o pódio

2 mai 2021 - 09h44
(atualizado às 10h23)
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Jack Miller venceu pela primeira vez na Ducati e em 2021
Jack Miller venceu pela primeira vez na Ducati e em 2021
Foto: Divulgação/MotoGP / Grande Prêmio

Em um certo momento, o GP da Espanha parecia certo para Fabio Quartararo e para a Yamaha, que venceria pela quarta vez consecutiva na temporada 2021 da MotoGP. A metade final da prova, porém, mostrou o imprevisível atacando na classe rainha do Mundial e a conquista caiu no colo de Jack Miller, que venceu a primeira pela Ducati e quebrou um jejum de quase cinco anos na categoria.

Depois de ter feito boa largada, assumindo a liderança, Miller foi superado por Quartararo e ficou na segunda posição por um bom tempo. Quando o francês chegou no limite de rendimento, o piloto da Ducati se aproveitou para tomar a ponta e sumir na frente da concorrência.

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Jack Miller venceu pela primeira vez como piloto de fábrica da Ducati
Jack Miller venceu pela primeira vez como piloto de fábrica da Ducati
Foto: Divulgação/MotoGP / Grande Prêmio

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Quartararo, por outro lado, foi despencando na tabela de tempos e terminou apenas em 13º, perdendo também a liderança do campeonato. Francesco Bagnaia terminou novamente no pódio, dessa vez na segunda posição. Em grande exibição, provando o momento positivo em 2021, Franco Morbidelli terminou na terceira colocação.

Takaaki Nakagami, Joan Mir, Aleix Espargaró, Maverick Viñales, Johann Zarco, Marc Márquez e Pol Espargaró fecharam o top-10 em Jerez.

Com o desfecho inesperado desta quarta etapa da temporada, Bagnaia tomou a liderança do Mundial, com 66 pontos, dois a mais que Quartararo. Viñales é agora o terceiro, à frente de Mir, Zarco e Miller.

A Yamaha segue à frente do Mundial de Construtores, mas com só seis pontos de frente para a Ducati. Suzuki tem a terceira colocação, seguida por Aprilia, Honda e KTM. A casa de Iwata também comanda o Mundial de Equipes, com nove pontos de vantagem para a Ducati.

A MotoGP volta à ação no dia 16 de maio, com o GP da França, quinta etapa do calendário. Acompanhe a cobertura do GRANDE PRÊMIO sobre o Mundial de Motovelocidade.

Saiba como foi o GP da Espanha de MotoGP:

O domingo na província de Cádiz, no sudoeste da Espanha, era de sol e tempo frio. Quando chegou a vez de a MotoGP ir para a pista, os termômetros mediam 21°C, com o asfalto chegando a 41°C. A velocidade do vento era de 8 km/h.

Antes de alinhar no grid, Marc Márquez recebeu a visita dos médicos da categoria nos boxes da Honda, que foram dar uma espiada no piloto que sofreu uma queda no warm-up desta manhã na curva 4. Ainda se recuperando de uma fratura no braço direito, o espanhol iniciou a corrida de casa apenas em 14º, o pior resultado desde que chegou à categoria, em 2013.

Para esta quarta etapa da temporada 2021, a Michelin levou a opção de sempre de pneus macios, médios e duros, com o mais resistente dos dianteiros e todos os traseiros construídos em configuração assimétrica, com a borracha mais firme do lado direito do calçado.

Para a dianteira, a maioria optou pela borracha média, mas Maverick Viñales, Enea Bastianini e Joan Mir foram com o macio. Para a traseira, o pelotão todo escolheu a opção intermediária.

Primeiro piloto a largar quatro vezes seguidas na pole-position em Jerez de la Frontera na classe rainha, Quartararo não saiu bem e viu Jack Miller, Franco Morbidelli e Francesco Bagnaia pularem na frente. Aleix Espargaró assumiu o quinto posto.

Ainda no início da corrida, Álex Márquez caiu na curva 8. O espanhol sinalizou um incomodo com o braço direito, escrevendo mais um capítulo de um início de temporada negativo para o piloto da LCR.

Enquanto isso, Miller abriu 0s334 de frente para Morbidelli, que também tinha Bagnaia por perto, Quartararo, porém, lançou um ataque e assumiu o terceiro posto.

Brad Binder também teve um início de corrida negativo, já que caiu, mas conseguiu voltar para o GP da Espanha.

Quartararo não tardou em tomar o segundo posto de Morbidelli e passou a tentar a aproximação com Miller. Álex Rins, por outro lado, caiu na curva 6 e abandonou a corrida.

Aleix Espargaró também pôde avançar e se instalou em quarto após conseguir passar Pecco. Takaaki Nakagami era o sexto, à frente de Joan Mir, Viñales, Zarco e Pol Espargaró. Marc Márquez aparecia em 12º.

Na quarta volta da corrida, Quartararo aproveitou a velocidade de curva da YZR-M1 para colar em Miller e tomar a ponta na freada da curva 13, a Jorge Lorenzo. Em uma reta de só 607 metros, o francês não teve problemas com o poder da Desmosedici e tratou de abrir vantagem logo de cara.

Uma vez na ponta, Fabio exibiu o ritmo que forte que transpareceu ao longo de todo o fim de semana e abriu mais de 0s6 de margem em um único giro pelo traçado de 4.423 metros.

Enquanto Jack se esforçava para acompanhar Quartararo, Morbidelli foi cedendo terreno, se afastando mais de 1s. Aleix, porém, ia escoltando o ítalo-brasileiro, sonhando com o primeiro pódio da Aprilia. Bagnaia, contudo, estava coladinho atrás.

Aleix fez um bom trabalho defendendo a posição, mas, na volta nove, Pecco aproveitou a potência da Desmosedici para engolir o catalão e tomar o quarto lugar. Sexto, Nakagami tinha só 0s2 de atraso para a Aprilia #41.

Ainda com 16 giros em Jerez pela frente, Fabio já sustentava 1s246 de vantagem para Miller. Terceiro, Morbidelli vinha 1s5 atrás do australiano, com o colega de Academia de Pilotos VR46 colando atrás.

Enea Bastianini, por outro lado, caiu na curva 2 ao perder a dianteira da Ducati da Avintia, mas tratou de levantar rápido e voltar para a corrida.

Na briga pelo oitavo lugar, Maverick Viñales passou Johann Zarco e agora teria de remar 0s8 para alcançar Joan Mir, o sétimo.

No duelo dos doloridos, Marc Márquez conseguiu passar Pol Espargaró pela décima colocação. O #44 da Honda também caiu durante o warm-up desta manhã, assim como tinha feito no sábado.

Na metade da corrida, Bastianini recolheu aos boxes, enquanto Binder sofreu a segunda queda da tarde, encerrando de vez a participação no GP da Espanha. Desta vez, o tombo foi na curva 13.

Na abertura da volta 15, Morbidelli sucumbiu a pressão e não conseguiu mais defender o terceiro lugar, já que Bagnaia engoliu a Yamaha na força do motor.

Na liderança da corrida, Quartararo perdeu muito terreno, vendo a diferença cair rapidamente para 0s205. Jack não fez se rogado, colou na Yamaha e recuperou a liderança na freada da curva 1. Assim que tomou a ponta, o australiano abriu vantagem logo de cara, evidenciando mais ainda que se tratava de um problema com a YZR-M1.

Ao mesmo tempo em que se afastava de Miller, Quartararo ia vendo a aproximação de Bagnaia, que já tinha baixado para menos de 0s8 o atraso. A dificuldade do francês de Nice parecia estar na dianteira da moto.

Com oito voltas para o fim, Bagnaia tomou o segundo posto sem dificuldades, com Morbidelli coladinho para tentar expulsar o ex-companheiro de equipe do pódio andaluz.

Franco não tardou nada em 'jantar' Quartararo, que virou alvo de Aleix Espargaró. O piloto da Aprilia, porém, foi superado por Nakagami em uma bela manobra por fora na curva 5, que foi o primeiro a passar o francês enquanto Mir deixou Aleix pelo caminho.

Joan também passou Quartararo, que foi superado pelo mais velho dos Espargaró logo de imediato e caiu para sétimo. Viñales veio na sequência para derrubar 'El Diablo' para oitavo.

O pesadelo seguiu com a chegada de Johann Zarco e Marc Márquez. Ele simplesmente não tinha como resistir e se defender. Pol Espargaró foi mais um que não teve problemas para superar o francês.

Miller, por outro lado, ia construindo o caminho para a primeira vitória com o time de fábrica da Ducati, abrindo 1s641 de margem para o companheiro de equipe. Morbidelli vinha 0s6 atrás de Pecco e com mais de 1s5 de frente para Nakagami.

Com três voltas para o fim, o pesadelo de Quartararo ficou um pouco maior, já que Miguel Oliveira também chegou e passou sem dificuldades. Pelas imagens da TV, os pneus da M1 pareciam estar bastante destruídos. Completamente indefeso, o Fabio viu Stefan Bradl chegar e passar pouco depois.

Na abertura da última volta, Miller tinha 1s233 de margem para Bagnaia e seguiu tranquilo para vencer. Mesmo em recuperação de uma cirurgia recente no braço.

Após a bandeirada, Jack foi celebrado por uma legião de colegas e, para completar, pulou as barreiras para celebrar nos braços da Ducati.

1 J MILLER Ducati  41:05.602 25 voltas
2 F BAGNAIA Ducati +1.912  
3 F MORBIDELLI SRT Yamaha +2.516  
4 T NAKAGAMI LCR Honda +3.206  
5 J MIR Suzuki +4.256  
6 A ESPARGARÓ Aprilia Gresini +5.164  
7 M VIÑALES Yamaha +5.651  
8 J ZARCO Pramac Ducati +7.161  
9 M MÁRQUEZ Honda +10.494  
10 P ESPARGARÓ Honda +11.776  
11 M OLIVEIRA KTM +14.766  
12 S BRADL Honda +17.243
13 F QUARTARARO Yamaha +18.907  
14 D PETRUCCI Tech3 KTM +20.095  
15 I LECUONA Tech3 KTM +20.277  
16 L MARINI Avintia VR46 Ducati +20.922  
17 V ROSSI SRT Yamaha +22.731  
18 T RABAT Pramac Ducati +30.314  
19 L SAVADORI Aprilia Gresini +37.912  
20 A RINS Suzuki +38.234  
21 E BASTIANINI Avintia Ducati Abandonou  
22 B BINDER KTM Abandonou  
23 A MÁRQUEZ LCR Honda Abandonou  
Grande Prêmio
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