Miller nega que negocie retorno à LCR para temporada 2023 da MotoGP: "Zero verdade"
Australiano se disse surpreso com boatos e negou que tenha conversado com a equipe de Lucio Cecchinello. Ducati afirmou que segue contando com o australiano para o futuro na classe rainha do Mundial de Motovelocidade
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Jack Miller negou os rumores de que esteja negociando um retorno à LCR Honda para a temporada 2023 da MotoGP. O australiano disse que ficou surpreso com os boatos, mas assegurou que não há nenhum fundo de verdade nessas supostas informações.
Atual titular da Ducati, Miller tem contrato apenas até o fim de 2022, mas segue sem uma oferta da escuderia de Borgo Panigale para renovar o vinculo. Durante a passagem do Mundial por Portugal, surgiram rumores de uma conversa entre o australiano e Lucio Cecchinello.
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Jack Miller negou que esteja negociando com a LCR (Foto: Ducati)
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Na equipe privada da Honda, o contrato de Álex Márquez chega ao fim neste ano, enquanto o de Takaaki Nakagami não teve a duração oficialmente divulgada quando da renovação, sendo tratado apenas como "para 2021 e além".
Questionado sobre os rumores de que está negociando um retorno à LCR, Miller respondeu: "Não há nenhuma verdade neste rumor. Fiquei bem surpreso quando vi isso esta manhã no Facebook. Mas tem zero verdade neste rumor".
Chefe da LCR, Lucio Cecchinello também negou a informação ao conversar com o ex-piloto Simon Crafar, repórter do serviço de streaming da MotoGP. O dirigente deixou claro que não falou nem com Jack e nem com Aki Ajo, agente do australiano.
"Honestamente, nunca falei com Jack ou com o agente dele", disse Lucio. "Não tenho certeza se o agente dele falou com a Honda, mas, sinceramente, eu não sei. Estamos completamente focados no nosso programa", assegurou.
A Ducati, por sua vez, assegura que continua contando com Miller para o futuro, mesmo que o contrato do australiano siga em aberto.
"Não queremos perder Jack", disse Davide Tardozzi, chefe da equipe de fábrica. "Veremos o que vai acontecer nas próximas semanas. Ficamos felizes se outras equipes olharem para Jack, pois isso significa que temos um bom piloto. Para a Ducati, tudo está no caminho para mantê-lo", defendeu.
O dirigente não disse, porém, em qual equipe. Durante a passagem do Mundial pela Argentina, Jack se disse aberto a uma mudança para a Pramac, já que sabe que a equipe satélite com o mesmo equipamento do time oficial.
Falando à emissora britânica BT Sport, Tardozzi tampouco descartou rebaixar Jack para a escuderia satélite e ressaltou que a casa de Bolonha dá a todos seus pilotos a oportunidade de serem rápidos.
"Ainda não sabemos. Damos a todos eles a possibilidade de serem rápidos. Não ligamos para equipes, ligamos para materiais e apoio", ponderou. "Todos os pilotos Ducati têm isso", completou.
Até agora, a Ducati não definiu quem será o companheiro de Francesco Bagnaia na estrutura de fábrica no ano que vem. O italiano, que já tem contrato renovado até 2024, tem entre os candidatos a parceiro não só Miller, mas também Jorge Martín e Enea Bastianini, dois destaques entre os jovens talentos da marca de Bolonha. Johann Zarco é mais um que se interessa na vaga.
A MotoGP volta às pistas na semana que vem para o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da sexta etapa do Mundial de Motovelocidade 2022.
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