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Motociclismo

LCR vê dissabor de Márquez, aguarda decisão da Honda por Nakagami e negocia com Rins

Em entrevista a diferentes veículos da imprensa internacional no paddock de Assen, Lucio Cecchinello deu pistas da futura composição da LCR Honda na temporada 2023 da MotoGP. O dirigente reconheceu que Álex Márquez está insatisfeito, que a posição de Takaaki Nakagami depende de uma decisão da Honda e que ele se aproxima de um acerto com Álex Rins

24 jun 2022 - 07h33
(atualizado às 08h42)
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Álex Márquez parece estar com pé fora da LCR Honda
Álex Márquez parece estar com pé fora da LCR Honda
Foto: Divulgação/MotoGP / Grande Prêmio

DO DOMÍNIO DE MARC MÁRQUEZ AO ZERO: A HONDA DE PONTA CABEÇA NA ALEMANHA

Lucio Cecchinello evitou cravar, mas deu pistas sobre a futura composição da LCR Honda na temporada 2023 da MotoGP. Em entrevistas a diferentes veículos de imprensa, o ex-piloto sinalizou para a chegada de Álex Rins e indicou que Álex Márquez está mesmo de saída.

Equipe satélite da Honda, Cecchinello confirmou ao serviço de streaming oficial da MotoGP que ainda aguarda uma decisão da HCR em relação ao futuro de Takaaki Nakagami. O japonês é contratado diretamente pela Honda, mas nas últimas semanas inúmeros rumores apontam para uma substituição por Ai Ogura, atual vice-líder da Moto2.

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Álex Rins é uma das opções para a LCR Honda em 2023 (Foto: Suzuki)

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"A situação do mercado de pilotos é bem sabida. A realidade é que, junto com a Honda, estamos considerando todas as opções. Ainda existem muitas opções", apontou Lucio. "Álex Márquez é uma opção. Álex Rins é uma opção. Estamos também esperando a decisão da Honda em relação ao futuro de Nakagami e acho que a decisão será tomada depois do GP da Holanda", contou.

Falando ao braço espanhol da revista Autosport, Cecchinello foi mais transparente e sinalizou para a saída de Álex Márquez. Titular da equipe desde 2021, depois de ser rebaixado da equipe de fábrica depois de só uma temporada — e antes mesmo da estreia —, o irmão de Marc está longe dos pódios desde 2020 e não parece se entender com a atual RC213V.

"Nós entendemos perfeitamente que Álex está achando mais e mais difícil ficar em uma moto que, infelizmente, não é tão competitiva quanto ele merece pelo trabalho duro e a dedicação dele", disse Cecchinello. "Vamos continuar dando a Álex todo o melhor que pudermos até o final, mas é difícil para ele encontrar a motivação se vê que não tem acesso para fazer bons resultados", seguiu.

De acordo com a imprensa espanhola, o caminho do caçula dos Márquez é a Gresini, que vai ficar com uma vaga aberta com a saída de Enea Bastianini. O #23 é um dos candidatos ao time de fábrica da Ducati, mas, se não acabar ao lado de Francesco Bagnaia, deve assumir a vaga de Jorge Martín na Pramac, com o espanhol promovido à estrutura oficial.

O dono da LCR confirmou, ainda, que Álex Rins é uma opção para a equipe monegasca e que espera definir a composição do time após a corrida deste fim de semana. O espanhol está no mercado por causa da saída da Suzuki da MotoGP, já que caminhava para renovar o contrato com a marca de Hamamatsu.

"Falamos com o agente de Rins e nos entendemos em muitas coisas. Espero que possamos nos encontrar outra vez neste fim de semana aqui em Assen e progredir mais. Gostaria de fechar antes da pausa de inverno, já que ela é muito longa neste ano", comentou.

O segundo treino para o GP da Holanda de MotoGP , em Assen, acontece nesta sexta-feira, às 9h10 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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