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Mergulho livre: Descubra até onde o corpo chega sem aparelho

Descubra qual o máximo que um ser humano já conseguiu mergulhar sem aparelho e conheça os melhores treinamentos para mergulho livre

20 out 2025 - 07h30
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O mergulho livre é uma modalidade esportiva que desafia o corpo humano a alcançar profundidades impressionantes sem o uso de cilindros ou equipamentos de respiração artificial. Desde os primeiros registros, pessoas vêm tentando superar limites subaquáticos, dependendo apenas da própria capacidade pulmonar e do domínio das técnicas de respiração e relaxamento. A busca por respostas para saber até onde o corpo consegue ir tornou-se frequente entre atletas, cientistas esportivos e entusiastas do mergulho.

No ano de 2025, o recorde mundial de profundidade em apneia foi estabelecido por Herbert Nitsch, que atingiu 214 metros na modalidade No Limits, onde o mergulhador desce com auxílio de um trenó e retorna à superfície por meio de um balão de ar. Tal feito ilustra o potencial humano quando guiado por treinamento rigoroso, compreensão dos próprios limites e aplicação de técnicas psicofísicas avançadas.

Qual é a profundidade máxima atingida por um ser humano no mergulho livre?

A marca mais profunda registrada até hoje no mergulho sem equipamentos de respiração foi alcançada na modalidade chamada No Limits. Nesta categoria, o mergulhador utiliza instrumentos auxiliares, como um trenó, para acelerar a descida e dispositivos de flutuação para a subida, reduzindo o esforço físico necessário. Apesar da assistência mecânica, não há fornecimento de oxigênio extra, tornando o controle corporal e mental essenciais.

Herbert Nitsch, austríaco, conquistou o título ao mergulhar até 214 metros em 2012. Esse número impressionante supera qualquer tentativa anterior e permanece referência global em 2025. Vale destacar que outras modalidades de apneia, como a apneia constante, apresentam limites ligeiramente menores, já que exigem a ida e o retorno à superfície com o uso apenas de nadadeiras ou nada além das mãos e dos pés.

O mergulho livre é uma modalidade esportiva sem o uso de cilindros – depositphotos.com / mojojojo
O mergulho livre é uma modalidade esportiva sem o uso de cilindros – depositphotos.com / mojojojo
Foto: Giro 10

Como funciona o treinamento para atingir grandes profundidades na apneia?

Os atletas que buscam marcas expressivas no mergulho livre precisam desenvolver habilidades físicas e mentais específicas. O condicionamento físico geral é fundamental, mas o diferencial está nas adaptações fisiológicas que permitem suportar longos períodos sem respirar e resistir às altas pressões do ambiente subaquático. Por isso, o cronograma de treinos costuma ser rigoroso e inclui diversas etapas.

  1. Técnicas de respiração: Os mergulhadores praticam exercícios como pranayama, respiração diafragmática e apneia estática para ampliar a capacidade pulmonar e prolongar o tempo sem respirar.
  2. Treino cardiovascular: Atividades como natação, corrida leve e ciclismo são incorporadas para elevar o desempenho do sistema circulatório e melhorar a eficiência do uso de oxigênio.
  3. Preparação mental: Métodos de meditação, visualização e controle do estresse ajudam a manter a calma sob pressão, o que é crucial em grandes profundidades.
  4. Técnicas específicas de equalização: Exercícios para adaptar o ouvido médio e a máscara à pressão crescente evitam lesões durante a descida.
  5. Exposição gradual à profundidade: Os treinos iniciam em águas rasas e vão avançando conforme o corpo se adapta, sempre respeitando limites de segurança.
Os atletas desta modalidade precisam desenvolver habilidades físicas e mentais específicas -depositphotos.com / microgen
Os atletas desta modalidade precisam desenvolver habilidades físicas e mentais específicas -depositphotos.com / microgen
Foto: Giro 10

Quais os principais riscos enfrentados por mergulhadores de apneia extrema?

Descer a grandes profundidades sem cilindro envolve desafios que exigem máxima atenção dos atletas e suas equipes. O corpo é submetido a pressões altíssimas, impactos fisiológicos severos e risco de acidentes potencialmente fatais. Por isso, as competições contam com protocolos rígidos de segurança e acompanhamento de mergulhadores de apoio. Entre as complicações mais frequentes, destacam-se:

  • Síncope hipoxêmica: Falta de oxigênio pode provocar desmaios.
  • Barotrauma: Lesões por diferença de pressão, principalmente nos ouvidos e seios da face.
  • Narcoses por gases: Efeitos semelhantes à anestesia podem ocorrer.
  • Edema pulmonar: Acúmulo de líquido nos pulmões devido à pressão excessiva.

Apesar dos riscos associados, o mergulho livre segue atraindo praticantes interessados nos limites do corpo humano e em explorar o universo subaquático de maneira autêntica. O aprimoramento constante das técnicas esportivas e dos protocolos de segurança tem permitido aumentar o alcance de profundidades jamais antes atingidas.

À medida que o interesse pela apneia cresce e ganha destaque mundial, atletas continuam a buscar marcas impressionantes, sempre apoiados por treinamentos avançados, equipamentos de apoio e controle rigoroso dos riscos. O entendimento de todo o processo, tanto dos recordes quanto dos cuidados necessários, contribui para o fortalecimento e popularização dessa fascinante modalidade esportiva.

Giro 10
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