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Flamengo e Diego Alves se armam para disputa judicial

Após indisciplina, discussão com a comissão técnica e punição ao goleiro, clube e jogador tomam medidas apoiadas em conselhos jurídicos

7 nov 2018 - 06h02
(atualizado às 08h26)
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A recusa de Diego Alves em viajar com o elenco do Flamengo ao saber que seria mantido como reserva de César, as punições impostas pelo clube e a discussão com Dorival Júnior são assuntos tratados internamente na Gávea, tanto pela direção, quando por Diego Alves. O silêncio, no entanto, não implica que as partes envolvidas estejam de braços cruzados aguardando um desfecho.

Diego Alves e Bandeira de Mello: camisa 1 foi um dos grandes reforços da gestão (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Diego Alves e Bandeira de Mello: camisa 1 foi um dos grandes reforços da gestão (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Foto: LANCE!

As recentes ações e medidas tomadas pela diretoria do Flamengo e pelo goleiro de 33 anos estão apoiadas em conselhos jurídicos ouvidos pelas duas partes. A intenção de ambos é de estarem precavidos caso o desfecho seja nos tribunais.

Desde que sofreu lesão no joelho direito, no dia 30 de outubro, Diego Alves passou a utilizar as redes sociais para registrar o seu tratamento, tanto no Ninho do Urubu quanto fora do Centro de Treinamento. O goleiro tem ido ao CT em horário diferente do resto do elenco profissional, mas o afastamento não foi anunciado e nem é confirmado pelo departamento de futebol do Fla.

Um entendimento sobre os registros nas redes sociais é de que o goleiro está "coletando provas" de que, de fato, foi afastado pela direção e use isso a seu favor se levar o caso à Justiça, pedindo a rescisão contratual unilateral e ressarcimento por danos morais, uma vez que várias decisões foram tomadas neste sentido no Brasil nos últimos anos, entendendo-se que o afastamento dos atletas e conduta dos clubes implica em desvalorização do profissional.

Diego Alves também "reforçou" a troca de mensagens com a comissão técnica no dia a dia sobre o tratamento e suas obrigações. O entendimento do goleiro é de que ele não teve um ato de indisciplina ou descumpriu suas obrigações.

Por outro lado, a diretoria adotou o silêncio e o discurso de que o assunto só será tratado internamente. Todas as ações tomadas pelo departamento de futebol sobre o caso foram avalizadas pelo departamento jurídico do clube até o momento. Desde a multa aplicada ao atleta até a determinação dos horários que ele comparecerá no CT.

Fla não vê brecha para rescisão unilateral

O Flamengo entende que não há afastamento do jogador do grupo, já que o goleiro teve lesão constatada, realiza treinamento no CT e tem recebido todo o amparo do departamento médico para a sua recuperação. Assim, não haveria brecha judicial para que Diego Alves consiguir a rescisão contratual unilateral.

Apesar de velada, a ausência do goleiro no Ninho junto com os demais atletas e, principalmente, Dorival Júnior ameniza o ambiente e ajuda a manter o foco somente na disputa do título do Brasileirão, principal preocupação da direção.

O clima entre a atual diretoria/comissão técnica e Diego Alves parece ser insustentável, o que impossibilitaria o goleiro de cumprir seu vínculo com o Flamengo até dezembro de 2020, mas o pleito presidencial a ser realizado no dia 8 de dezembro torna o futuro do camisa 1 na Gávea ainda mais incerto.

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