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Conselheiro de Aidar revela os bastidores da reunião que selou a renúncia

13 out 2015 - 17h26
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A renúncia de Carlos Miguel Aidar como presidente do São Paulo ocorreu no 4º andar de um prédio localizado no número 1048 da Avenida Paulista. Ali, funciona o escritório de Antonio Claudio Mariz, amigo de infância do ex-mandatário Tricolor. A reunião teve como intuíto a troca de presidentes do Tricolor. Aidar passou o bastão para Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que era presidente do Conselho Deliberativo e agora se tornou o presidente do clube. Além dos mandatários, Mariz também permaneceu na sala durante a conversa.

Carlos MigueL Aidar
Carlos MigueL Aidar
Foto: eprodução

- Foi uma reunião muito educada, civilizada, muito são-paulina (risos). Sem nenhum problema, sem nenhuma conturbação - afirmou, ao LANCE!, o dono do escritório.

Mariz e Aidar são amigos desde infância. Antes da reunião, o ex-presidente do São Paulo ligou para Mariz e o avisou que se reuniria com Leco em seu escritório. Na Avenida Paulista, Carlos Miguel entrou a carta de renúncia que, de acordo com Mariz, é "simples, de renúncia".

- Já sabia que ele iria renunciar. Queria que o desfecho fosse outro. Sou amigo do Aidar desde a infância. Nossa caminhada tem sido junta em momentos bons e ruins. Ele está passando por um um momento difícil, sou solidário a ele, não emito juízo de valor, a não pela compreensão e amizade. Vou estar com ele em todos os momentos. Sou são-paulino, quero o bem do São Paulo. Torço para que o próximo presidente saiba conduzir e recolocar o clube no trilho. Teve muita pressão - revelou Mariz.

Por ser amigo de Aidar desde quando crianças, o advogado tem a convicção de que não é um dos momentos mais tristes na vida de Carlos Miguel.

- Ele está aborrecido, gostaria de ter continuado. A vida anda. Ele já passou por outros momentos muito duros e já passou. Assim é a vida. Nada que faça que ele sucumba. O horizonte é amplo, tem outros interesses, como a família e a profissão.

Conhecido por ser conselheiro de Aidar, Mariz disse que, desta vez, o ex-presidente do São Paulo tomou a decisão pelas próprias mãos.

- Ele se auto-orienta, é maduro. Fui conversando, trocando ideias. Não dei nenhuma sugestão - finalizou o dono do escritório que selou o fim da segunda passagem de Aidar como presidente do São Paulo.

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