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Carille, sobre Renato Gaúcho: 'Penso jogo a jogo e ele no segundo turno'

Após diferença na liderança do Campeonato Brasileiro cair para oito pontos, treinador do Corinthians comenta declaração do comandante do Grêmio, que prevê tropeços do rival

17 jul 2017 - 16h18
(atualizado às 16h18)
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Invicto há 28 partidas na temporada e líder do Campeonato Brasileiro com oito pontos de vantagem em relação ao segundo colocado após 14 jogos, o técnico Fábio Carille ouviu na semana passada uma previsão do comandante do Grêmio, Renato Gaúcho, de que o Corinthians vai "tropeçar" e dar brechas para seus perseguidores, como o próprio clube gaúcho. Segundo o treinador do Timão, a declaração não causou desconforto, mas deixou clara uma diferença na filosofia de trabalho dos dois profissionais.

- Não incomodou em nada, não. Isso foi muito pequeno perto do que a gente passou no começo do ano e que a gente conseguiu passar por cima. A única coisa que é bem legal que os técnicos pensam: eu penso jogo a jogo e ele já pensa no segundo turno. Cada um pensa de uma forma - disse, à Rádio Jovem Pan, o treinador do Corinthians.

Fábio Carille comanda o Corinthians desde o início da temporada após dez jogos como interino no período entre 2009 e 2016, quando era contratado como auxiliar. No geral, o treinador soma 54 partidas, com 31 vitórias, 17 empates e seis derrotas (aproveitamento de 68% dos pontos) , além de 72 gols marcados e somente 34 sofridos.

Nas últimas semanas, aliás, o treinador corintiano teve convite para comandar um clube chinês, mas rejeitou. Carille já havia revelado a informação, mas desta vez contou detalhes da oferta e da recusa na mesma entrevista.

- Foi na semana do jogo contra o Grêmio, uma pessoa veio até São Paulo querendo me encontrar. Foi ali no Tatuapé, num hotel em frente ao Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador). Fiquei com eles por volta de 20 minutos. Antes de encontrá-los eu procurei saber quem eram. Mas já cortei a conversa na hora, porque vieram com proposta para sair agora. Não sei que clube que era, só sei que era para a China - disse o técnico do Corinthians, que tem contrato até o fim do ano e nenhum interesse em sair.

- Sem chance de sair. De coração e por gratidão: eu só saio do Corinthians quando for mandado embora. Pode vir um caminhão de dinheiro, eu não saio. É um sonho trabalhar em uma equipe deste tamanho, e vou desfrutar dessa sonho até o fim.

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