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Olimpíada 2016

Com habeas corpus, Nuzman deixa a prisão após 15 dias

20 out 2017 - 17h02
(atualizado às 17h04)
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Nesta sexta-feira, Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador Rio 2016, saiu da prisão em que estava no Rio de Janeiro. No total, dirigente ficou 15 dias na cadeia.

A defesa de Nuzman entrou com um pedido de habeas corpus, que foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por unanimidade nesta quinta.

Mesmo assim, o ex-presidente do COB continuará tendo algumas restrições, como não poder deixar o Rio de Janeiro, ter que entregar seu passaporte e não ter relações com nenhum outro indivíduo investigado no processo e nem com o Comitê.

Nuzman foi preso no dia 5 de outubro em uma ação da Polícia Federal denominada Unfair Play (jogo sujo). O ex-presidente do COB é acusado de participar da compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

A acusação é de que Nuzman e o empresário Arthur Soares, conhecido como o "Rei Arthur", participaram do pagamento de propina a Lamine Diack e Franck Fredericks, então membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) e que tinham influência na época em que o Rio foi escolhido com sede.

Dessa maneira, Nuzman foi denunciado por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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