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Scaloni minimiza peso de clássico: 'Se fosse o Paraguai, teria o mesmo valor'

Técnico argentino afirma que partida com o Brasil não pode ser considerada como a mais importante do torneio

1 jul 2019 - 21h11
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O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, buscou tirar nesta segunda-feira o caráter decisivo do jogo contra o Brasil, na terça-feira, em Belo Horizonte, pela semifinal da Copa América. Em entrevista coletiva no estádio do Mineirão, o treinador de 41 anos afirmou que a partida é relevante por se tratar de uma decisão por vaga na final, e não por reunir os dois países mais tradicionais do continente.

Na opinião dele, mesmo se o encontro fosse com outro adversário a partida seria encarada da mesma forma. "Se a semifinal fosse com o Paraguai ou qualquer outra equipe, o valor seria o mesmo. O prêmio é chegar à final. O prêmio não é ganhar do Brasil. Essa é a realidade. Claro que o Brasil é um rival histórico da Argentina, mas isso não faz diferença. A recompensa é a mesma", disse Scaloni.

O treinador não quis revelar o time e ainda por cima aumentou o clima da segredo nesta segunda-feira. A entrevista coletiva pré-jogo é obrigatória pela Confederação Sul-American de Futebol (Conmebol) para os treinadores e um jogador de cada equipe. Mas a Argentina tomou a decisão de indicar para a conversa no Mineirão o volante Guido Rodríguez, um reserva que não vai entrar em campo.

Scaloni disse ter notado uma evolução na Argentina nos últimos jogos da competição, mas apontou o Brasil como o grande candidato para ganhar a Copa América. "É o favorito para ser campeão, joga como mandante e é um adversário de qualidade. O Brasil tem grandes jogadores, pontas rápidos e de muita qualidade nos combates individuais. Precisamos ter atenção", afirmou o treinador.

No ano passado, em outubro, o último encontro entre as equipes foi na Arábia Saudita e terminou com vitória brasileira por 1 a 0, com gol de Miranda. Scaloni se relembrou da partida e contou ter gostado de conhecer e conversar com Tite. "Tive a oportunidade de conhecê-lo e é uma grande pessoa. Como ele joga em casa, o jogo para ele tem outras conotações. O Brasil tem um time muito bom, com capacidade para substituir Neymar", comentou.

Estadão
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