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Putin diz ser impossível demitir autoridade acusada de chefiar esquema de doping

COI afirma que Vitaly Mutko organizou esquema de proteção a atletas em controle antidoping entre 2008 e 2016

7 jun 2018 - 11h14
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira que é "impossível" demitir o vice-primeiro-ministro do país, Vitaly Mutko, que foi expulso do Comitê Organizador da Copa do Mundo e banido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) de qualquer participação em evento olímpico.

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A entidade entende que o político, ministro russo dos Esportes entre 2008 e 2016, organizou um esquema estatal de proteção a atletas contra o controle antidoping nacional e internacional.

Às vésperas da Copa do Mundo, Putin diz que manter Mutko no alto cargo político é uma questão de lealdade, uma vez que o governo russo nega as acusações do COI. "Sabemos que houve ataques contra ele para relacioná-lo com o escândalo de doping", disse o presidente.

A investigação do COI indica que Mutko idealizou e chefiou ações do ministério para que atletas do país pudessem se dopar. Entre outras práticas, funcionários trocavam amostras contaminadas antes de enviá-las para os laboratórios com credencial olímpica.

O auge do funcionamento do esquema teria sido em 2014, quando a Rússia sediou a Olimpíada de Inverno, realizada em Sochi. Como consequência, muitos atletas russos perderam medalhas conquistadas nessa edição e o país foi banido dos Jogos de Inverno de PyeongChang, disputados neste ano, na Coreia do Sul.

Estadão
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