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Partida histórica e pênalti defendido consagram El-Hadary como cara do jogo

25 jun 2018 - 14h00
(atualizado em 26/6/2018 às 15h54)
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Reserva nos dois primeiros jogos em solo russo, El-Hadary foi a grande novidade do treinador Héctor Cúper para a última partida do Egito na Copa do Mundo 2018. Aos 45 anos, o goleiro foi promovido ao time titular para fazer história e se tornar o jogador mais velho a disputar um Mundial. Sua atuação, porém, não se rendeu apenas ao feito. Apesar da derrota, o camisa um fez grandes defesas, uma delas em cobrança de pênalti, e se consagrou como "cara do jogo".

Assim que foi dado o apito inicial, Hadary superou o feito que, até então, era de Faryd Mondragón. Com 43 anos, o goleiro colombiano foi convocado pelo treinador José Pékerman para Copa de 2014, mas ficou apenas como opção de banco nas duas primeiras partidas. Assim como aconteceu com o egípcio, entrou em campo no terceiro jogo da fase de grupos, substituindo Ospina aos 40 minutos do segundo tempo na vitória sobre o Japão.

Apesar do bom rendimento da Arábia Saudita nos 45 minutos iniciais, o primeiro lance que exigiu a participação efetiva de El-Hadary aconteceu apenas aos 38 minutos, quando foi marcado o toque de mão de seu companheiro, Fathi, dentro da área e apontada a marca pelo árbitro Wilmar Roldan. Frente a frente com Al-Muwallad, o goleiro se sobressaiu, acertou o canto e espalmou o chute, para corroborar ainda mais seu jogo histórico.

A atuação, aliás, não acabou minimizada com o gol de empate, em outra cobrança de pênalti da Arábia Saudita, dessa vez convertida por Al-Faraj. No segundo tempo, o camisa um voltou a aparecer, aos 23 minutos, para defender o cabeceio firme de Al-Moghawi. No último lance, entretanto, sofreu o tento da virada, que findou a passagem egípcia em solo russo com três derrotas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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