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Mundial de Clubes

Fé, festa e família: 4,9 mil tricolores lotam Casa Laranjeiras para ver vitória do Flu sobre o Al-Hilal

Torcida criou clima de comunhão e emoção nas Laranjeiras com bandeiras, orações e lágrimas pela classificação à semifinal do Mundial

4 jul 2025 - 20h01
(atualizado às 21h49)
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Resumo
Cerca de 2 mil torcedores do Fluminense se reuniram na Casa Laranjeiras para assistir à vitória emocionante por 2 a 1 sobre o Al-Hilal, celebrando com fé, união e muita emoção a classificação às semifinais do Mundial de Clubes.
Fluminense vai à semifinal do Mundial e torcida comemora em estádio no Rio: 'Muita emoção':

“Minha ligação com o Fluminense é essa: fazer festa sem briga.” A frase de Luan Campos, torcedor do Méier, ajuda a entender o que foi o início da noite de sexta-feira nas Laranjeiras. No evento Casa Laranjeiras, cerca de 4,9 mil tricolores se reuniram para assistir juntos à vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Al-Hilal, pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes.

O clima era de união antes mesmo do apito inicial. Integrantes da Young Flu e da Bravo 52 socializavam de forma cordial. O estádio foi enfeitado com bandeirões e bandeirolas tricolores, montadas com cuidado, como se o espaço fosse um altar.

A presença dos instrumentos musicais — proibidos nas festas oficiais da FIFA, como as realizadas em Copacabana — deu cara de arquibancada ao gramado das Laranjeiras.

Era pré-jogo, mas parecia celebração. Um momento de comunhão coletiva em que a fé não ficava apenas nas entrelinhas. Muitos torcedores oravam, de olhos fechados, antes de o jogo começar. “Esse aqui é um santinho, como um amuleto, é minha entidade. Foi assim na Libertadores e vai ser assim no Mundial”, contou Samuel Almeida, fotógrafo, enquanto beijava uma arte com Washington e Assis, ídolos do Fluminense, retratados como figuras religiosas.

Triicolores lotam Casa Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para ver vitória do Flu sobre o Al-Hilal
Triicolores lotam Casa Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para ver vitória do Flu sobre o Al-Hilal
Foto: Divulgação/Fluminense

A religiosidade é uma marca da torcida tricolor. Desde 1980, quando João Paulo II passou a ser reverenciado como “padroeiro” informal do clube, fé e futebol caminham juntos nas arquibancadas do Fluminense. “A bênção, João de Deus” virou canto e símbolo.

Quando a bola rolou em Orlando, a ansiedade tomou conta. O Al-Hilal dominava a posse, e o Fluminense não conseguia ameaçar. Só aos 39 minutos, após cruzamento desviado por João Cancelo, Martinelli acertou o ângulo e fez explodir o grito preso nas Laranjeiras.

O empate saudita, com Marcos Leonardo, logo no início do segundo tempo, esfriou os ânimos. Mas, como numa prece atendida, veio Hércules. Aos 24 minutos, ele roubou a bola, recebeu de volta e finalizou para o fundo da rede. A partir dali, os minutos finais foram de tensão, fé e resistência — como já é tradição tricolor.

Estádio no Rio vibra com segundo gol do Fluminense contra o Al-Hilal:

Ao apito final, o estádio virou templo de novo. Gente ajoelhada, abraços demorados e lágrimas sinceras. “O Hércules foi muito questionado no início, mas ele merece isso”, disse Giovana Mello, advogada. “Isso aqui não tem dinheiro que compre. Não precisa de John Textor nem dinheiro das Arábias. Isso aqui é Laranjeiras. É amor. É uma família que se reúne.”

Poucos metros adiante, o analista de RH Lázaro Ribeiro não conteve as lágrimas: “Fluminense é um amor inexplicável. O Fluminense é maior que tudo”, disse antes de cair no choro na frente da equipe de reportagem do Terra. Ao seu lado, a namorada Bruna Santolin, professora, o amparava com um sorriso: “Estamos no céu.”

Na semifinal, o Fluminense aguarda o vencedor do duelo entre Palmeiras e Chelsea, da Inglaterra. As duas equipes se enfrentam nesta sexta-feira, 4, às 22h. O duelo está marcado para a próxima terça-feira, 8, às 16h.

Torcedores do Fluminense fazem tatuagem em homenagem ao time durante jogo contra o Al-Hilal:
Fonte: Redação Terra
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