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Morre Rinaldo, amigo de Pelé e ídolo de Palmeiras e Náutico: ele tinha 82 anos

Bicampeão brasileiro pelo time alviverde, jogador estava interno havia dois meses para tratar um quadro de anemia; velório acontece nesta quarta-feira, em Pernambuco

5 abr 2023 - 14h54
(atualizado às 15h12)
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Rinaldo Luís Dias Amorim, ídolo do Palmeiras e Náutico, morreu nesta quarta-feira, aos 82 anos. O jogador estava internado havia dois meses, em Pernambuco, para tratar um quadro de anemia. E não resistiu. O velório será nesta quarta-feira, em Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado.

rinaldo palmeiras
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Foto: Reprodução/Twitter Palmeiras / Estadão

"A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta profundamente o falecimento do ídolo Rinaldo, bicampeão brasileiro pelo clube e um dos expoentes da Primeira Academia. Nossas condolências à família, aos amigos e aos fãs neste momento de dor e saudade", publicou o Palmeiras no seu Twitter.

Ponta-esquerda com bom refino técnico, Rinaldo começou a carreira no Náutico, conquistando o Estadual de 1960 e 1963 — este último iniciou a sequência do hexacampeonato do clube no Pernambucano. As boas atuações chamaram a atenção do Palmeiras, que o contratou em 1964.

Pelo clube paulista, Rinaldo conquistou, em 1967, a Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), competições de caráter nacional e reconhecidas pela CBF como títulos brasileiros. Ele também ajudou o clube a conquistar os troféus do Paulistão (1966) e do Rio-São Paulo (1965). Por vezes, Rinaldo enfrentou o Santos de Pelé, de quem era amigo. Havia muito respeito entre ambos.

Ao todo, Rinaldo fez 166 jogos pelo Palmeiras, participando de 96 vitórias, 35 empates e 35 derrotas, além de ter marcado 61 gols. Ele também acumulou passagens por Fluminense, Auto Esporte-PB, Treze, Coritiba e União Barbarense.

Pela seleção brasileira, Rinaldo fez 11 jogos e balançou as redes cinco vezes. Rinaldo foi um dos 47 convocados pelo técnico Vicente Feola no período de preparação da Copa do Mundo de 1966, mas não viajou para o Mundial da Inglaterra com a equipe. Ele foi cortado antes.

Rinaldo chegou a trabalhar como técnico após pendurar as chuteiras, comandando o Treze no ano de 1997. Após deixar o futebol, trabalhou como operador de Raio-X e técnico na aplicação de gesso em hospital de Carpina.

Estadão
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