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Copa da Rússia

Mertens elogia Japão e minimiza favoritismo belga: 'Podemos voltar para casa'

Atacante prega respeito ao adversário classificado pelo pelo número de cartões amarelos no Grupo H

30 jun 2018 - 10h45
(atualizado às 10h45)
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Melhor campanha da primeira fase da Copa do Mundo, com 100% de aproveitamento, e dona do melhor ataque do torneio, com nove gols marcados, a Bélgica chega para as oitavas de final diante do Japão com todo o favoritismo. Diante de uma das maiores surpresas na Rússia, no entanto, a ordem é respeitar. O atacante Dries Mertens falou sobre isso neste sábado e comentou: "Podemos voltar para casa depois desta partida".

"Nós não vamos subestimar o Japão", avisou. "Somos conscientes, por experiência própria, de que esta partida contra o Japão pode ser a nossa última no torneio. Podemos voltar para casa depois disso."

Mertens lembrou que o Japão já protagonizou ao menos uma grande surpresa nesta Copa. Logo na estreia, ganhou da Colômbia, uma das favoritas do Grupo H. Depois, empatou com Senegal e perdeu da Polônia, campanha suficiente para lhe garantir a segunda colocação da chave.

"Espero que seja uma boa partida e que ganhemos. Mas não podemos esquecer que o Japão tem um elenco difícil. Eles venceram a Colômbia e tiraram a Polônia da competição. De todas as formas, a gente vem trabalhando muito e temos confiança na vitória", garantiu.

O próprio Mertens, porém, reconheceu a superioridade técnica belga e prometeu colocar em campo aquilo que a seleção já apresentou na primeira fase. "A nossa dinâmica é fantástica. A gente joga há muito tempo junto e acreditamos que podemos vencer todas as partidas. Não sei porque desta vez seria diferente."

Quem também falou neste sábado foi o meia Januzaj, destaque do triunfo sobre a Inglaterra na última quinta, ao marcar um golaço que definiu o placar de 1 a 0, quando o técnico Roberto Martínez optou por levar um time reserva a campo. O jogador celebrou a atuação e, agora, espera mais chances de atuar.

"Eu tenho apenas 23 anos, então sou um jogador que apenas espera jogar o máximo de partidas e se desenvolver", apontou. "Meu gol contra a Inglaterra foi muito especial para mim, é claro. Mas não posso dizer que foi o mais bonito da minha carreira, porque ainda me lembro do que marquei contra o Sunderland", completou, lembrando de um gol feito quando ainda vestia a camisa do Manchester United.

Estadão
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