Atlético-MG fecha com Mancini para ser técnico até dezembro
Um dia após ser goleado pelo Grêmio por 4 a 1, em pleno Independência, e demitir Rodrigo Santana do cargo de treinador, o Atlético-MG agiu rápido e já acertou o nome do substituto, pelo menos até o final do ano: trata-se de Vagner Mancini, que recentemente se desligou do São Paulo, onde ocupava o cargo de coordenador de futebol. De acordo com o próprio clube, o profissional assinou contrato com validade de apenas três meses e já comandará o treino de terça-feira, em Maceió, para em seguida ser apresentado de forma oficial em entrevista coletiva. Junto a ele, o time mineiro também contrata o auxiliar-técnico Anderson Silva.
Mancini não trabalha como treinador efetivo de um clube desde julho de 2018, quando foi demitido do comando do Vitória. No início do ano seguinte, se transferiu para o São Paulo e só atuou como treinador, de forma interina, após a demissão de André Jardine, que se deu em fevereiro. O novo técnico do Atlético-MG levou o time tricolor até as semifinais do Paulista, quando foi substituído por Cuca.
Recentemente, Mancini foi o centro de uma polêmica no São Paulo, que acabou com a sua saída do clube. Após a demissão de Cuca, o clube anunciou que ele seria o treinador interino até que definisse o nome do substituto. No entanto, ele teria se irritado com a mudança de planos da diretoria e intenção de contratar Fernando Diniz. Em áudio vazado, Mancini confirmou a insatisfação quando jogadores sugeriram a contratação do atual treinador e, no ato, pediu seu desligamento.
Apesar da mudança de rumo na carreira nos últimos tempos, Mancini tem uma vasta experiência como treinador. Antes do Atlético-MG, comandou clubes como Grêmio, Coritiba, Guarani, Portuguesa, Ceará, Figueirense, Sport, Ponte Preta, entre outros. No entanto, a maior conquista de sua carreira ocorreu no Paulista, time em que foi campeão da Copa do Brasil, em 2005.
Mancini chega para resolver a crise do Atlético-MG, que está há quatro jogos sem vitória e na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro. Sob o comando de Rodrigo Santana, efetivado durante a pausa da Copa América, foram 41 partidas, com 18 vitórias, 6 empates e 17 derrotas: um aproveitamento de 48,78%.
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