Justiça manda penhorar cachê de Cafu para pagar dívida de R$ 5,5 milhões com banco
Decisão também autoriza a penhora da marca 'Cafu', do capitão do penta
A Justiça de São Paulo determinou a penhora do cachê de Cafu com a casa de apostas Superbet e da marca "Cafu" para quitar uma dívida de R$ 5,5 milhões com o Banco Industrial do Brasil.
A Justiça de São Paulo determinou a penhora de valores que o ex-jogador Cafu tem a receber da casa de apostas Superbet para o pagamento de uma dívida superior a R$ 5,5 milhões com o Banco Industrial do Brasil.
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A decisão aponta que Cafu é apresentado publicamente como embaixador da Superbet. Por essa razão, foi determinado o bloqueio de créditos, como cachês e repasses publicitários, que o ex-capitão da Seleção brasileira e sua empresa, Capi-penta International Football Player Ltda., tenham a receber da casa de apostas.
Os valores penhorados deverão ser transferidos para uma conta judicial, até o limite do débito atualizado, que chega a R$ 5.538.166,49, conforme registrado no sistema do TJSP.
Cafu também pode perder a marca
Além dos cachês ligados à casa de apostas, a Justiça também determinou a penhora da marca “Cafu”, registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em nome da empresa Capi-penta.
Ainda de acordo com o e-SAJ, a ação teve início com uma cobrança de aproximadamente R$ 5,4 milhões, valor que foi atualizado ao longo dos anos com juros e correção monetária.
Desde o início do processo, foram diversas tentativas de penhora, incluindo imóveis, bloqueios financeiros e propostas de acordo. Diante da dificuldade de quitação do débito, o Judiciário avançou sobre fontes diretas de renda do ex-atleta.
Tanto a Superbet quanto o INPI serão notificado para que a penhora seja formalmente registrada e a medida finalmente cumprida.
