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Guto Ferreira exalta lado psicológico e precisão nas finalizações

14 mai 2017 - 19h01
(atualizado às 19h01)
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O Bahia estreou no Campeonato Brasileiro com uma goleada de 6 a 2 sobre o Atlético-PR, na Fonte Nova, neste domingo. Durante sua entrevista coletiva, o treinador Guto Ferreira exaltou a força psicológica do Esquadrão de Aço, que ficou duas vezes atrás no placar, mas acabou conseguindo construir a vitória.

"Depois do resultado feito a gente se enche e fala: 'poxa, seis', mas foram seis porque fizemos um baita de um jogo, contra uma equipe de Libertadores independentemente de quem está em campo", disse o técnico se referindo ao fato de Paulo Autuori ter escalado um time misto. "O jogo começou equilibrado e eles tiveram a qualidade de achar e criar o espaço para abrir 1 a 0. Fico contente pela equipe não ter se abatido e nós tivemos a capacidade de empatar em bola parada. Tomamos gol logo em seguida, uma situação que, se está vulnerável psicologicamente, iríamos nos abater. Fomos buscar de novo o empate e a virada e daí eles sentiram".

"Criamos três contra-ataques e fizemos os três. No segundo tempo soubemos fechar e criamos boas chances, sendo que as oportunidades deles foram mais de chute de longa distância. Fizemos um jogo consistente em que tivemos capacidade de superar as adversidades e que, pela margem de acertos, geramos uma facilidade para quem olha de fora, o que não aconteceu até 35 do primeiro tempo", completou.

Além disso, o comandante de 51 anos ressaltou que o Tricolor Baiano continua tendo suas limitações, mas exaltou a boa precisão na hora de finalizar, algo que não aconteceu na final do campeonato estadual.

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"Empolgar não. Continuamos com nossas limitações e virtudes. Hoje as virtudes foram sobrepujantes. Os gols que perdemos no Ba-Vi aconteceram. Criamos 15 oportunidades e fizemos 5, o que é em torno de 33% de aproveitamento. A coisa boa é que os jogadores que entraram conseguiram manter o nível da equipe e isso passa confiança".

Guto Ferreira também explicou por que o Bahia não teve um início de partida complicado. "Não é acordar. É conseguir achar os espaços. Você tenta de um jeito e de outro e uma hora você encaixa. Por exemplo, no Ba-Vi, a gente chegava em velocidade e as bolas que finalizávamos saiam ou eram defendidas. Hoje conseguimos marcar. A área estava extremamente congestionada e muitos dos nossos chutes eram bloqueados e as coisas começaram a sair", explicou. "Temos que comemorar porque os meninos foram muito bem".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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