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Futebol feminino

Copinha Feminina: Prefeitura e FPF firmam acordo para realização da primeira edição em dezembro

Torneio contará com 16 equipes, ainda a serem definidas; R$ 3,5 milhões serão investidos pela gestão municipal na competição

2 jun 2023 - 14h45
(atualizado às 15h12)
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A Prefeitura de São Paulo e a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciaram nesta sexta-feira um acordo para a realização da primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina, programada para acontecer já em dezembro deste ano, um mês antes da tradicional Copinha dos meninos. A competição contará com 16 clubes em sua primeira edição - ainda a serem definidos - e terá aporte financeiro da Prefeitura para sua realização.

Cerca de R$ 3,5 milhões, para suprir custos de administração, infraestrutura, transporte, entre outros itens, serão investidos nessa primeira edição do torneio. As 16 equipes serão divididas em quatro grupos. Apenas o primeiro colocado de cada chave avança à semifinal. A definição dos participantes acontecerá nos próximos meses pela FPF.

"Nosso objetivo é continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva. Ações como essa são muito importantes e ainda podem render frutos com a revelação de novos talentos", afirmou Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.

Ainda não há datas definidas para a realização da competição. Já tradicional, a Copinha contou com 128 equipes na edição de 2023, mas teve apenas quatro clubes no torneio inaugural, em 1969. A final acontece sempre no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

"É uma decisão importante, pois é uma reparação histórica. As mulheres foram proibidas de jogar futebol durante 40 anos no Brasil e quem organizou a primeira Copa São Paulo de Futebol Masculino foi a secretaria (de Esportes)", destacou Mauro Silva, vice-presidente da FPF e campeão mundial com a seleção brasileira em 1994.

Para o diretor executivo da Ferroviária, Júnior Chávare, esse é mais um passo importante dado no cenário nacional em busca do fortalecimento do futebol feminino. "Vejo como positiva essa iniciativa. A base é um dos pilares do esporte e da sociedade. É proporcionando investimentos ali que você pode descobrir as futuras estrelas que trarão resultados esportivos e financeiros para os clubes e servirão de apoio para a seleção brasileira. Ali ensinamos lições valiosas de cidadania para os atletas", disse o dirigente.

Renê Salviano, CEO da Heatmap, empresa especializada em marketing e patrocínio esportivo também elogia a criação da competição e acredita no potencial de crescimento dela. "A vinda de competições como a Copa São Paulo de Futebol para a categoria feminina só mostra a atenção que vem sendo dada às mulheres nos últimos anos. A competição tem muito prestígio entre os homens e acredito que tem tudo para vingar também entre as mulheres e crescer ao longo dos anos com a chegada de patrocínios e marcas valiosas", afirmou.

Estadão
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