Cristóvão não resiste a pressão e é demitido do Fluminense

Acabou a era Cristóvão Borges no Fluminense. Nesta segunda-feira, dois dias depois de ser muito vaiado e chamado de “burro” pela torcida tricolor no empate por 1 a 1 diante do Tigres, no Maracanã, o treinador se reuniu com a diretoria e foi informado que estava demitido.

A equipe das Laranjeiras agora procura por um novo técnico. O nome mais forte é o de Ricardo Drubscky, que recentemente deixou o Vitória. O mineiro de 55 anos tem perfil de estudioso e salários que se enquadram nas condições financeiras do clube tricolor. Ney Franco seria outra opção.

A diretoria publicou um breve texto se despedindo de Cristóvão Borges. “O Fluminense agradece ao treinador por todo o trabalho feito ao longo de quase um ano de clube e por ter participado deste momento de transição tão importante que está passando”, diz o comunicado.

O que pesou para a demissão de Cristóvão? Com certeza a má campanha no Campeonato Carioca e a pressão da torcida. Neste momento, o time tricolor é apenas o quinto colocado da competição estadual (único grande fora do G-4) e corre sérios riscos de não se classificar às semifinais. Isto porque restam somente quatro rodadas para o término da primeira fase, e a distância para o Vasco (quarto colocado) é de quatro pontos.

O auge do mau momento aconteceu neste sábado, no Maracanã. O Fluminense ficou no empate por 1 a 1 com o 12º colocado, Tigres, e Cristóvão foi muito criticado pela torcida - sendo, inclusive, chamado de "burro". Ele deixa o clube após 28 vitórias, 11 empates e 19 derrotas em 58 jogos e sem nenhum título.