Em 2018, público do Maraca é de 238 mil; em 2008 era de 1 mi
O impasse entre o consórcio que administra o Maracanã e dois dos gigantes do Rio, Flamengo e Fluminense, tem reflexos diretos na receita dos clubes e mesmo no aspecto técnico dessas equipes. Isso já vem se arrastando há dois anos. Para se ter uma ideia de como o Maracanã deixou de ser a casa do futebol do Rio, basta uma rápida comparação com o que ocorria exatamente há dez anos: em 2008, até abril, o público pagante no estádio já havia ultrapassado 1 milhão de pessoas.
Agora, após o último fim de semana, esse número chegou a apenas 238 mil. Esse esvaziamento diz respeito à quantidade de partidas realizadas no Maracanã e não propriamente à média de público.
Levantamento feito pelo Terra mostra que cerca de 25 mil pessoas pagaram ingresso para cada um dos jogos no Maracanã nos quatro meses iniciais de 2008 – naquele período houve 39 partidas no estádio. Agora, em 2018, a média é só um pouco abaixo – em torno de 22 mil pagantes por jogo – 11 ao todo.
Não se está levando em consideração o confronto entre Flamengo e Santa Fé, em 18 de abril, no Rio, por ter sido disputado com os portões fechados.
As 11 partidas de 2018 no Maracanã, com torcida, apresentam alguns contrastes. A final do Carioca, em 8 de abril, proporcionou público pagante de 58.135. Um mês antes, pela mesma competição, Fluminense e Nova Iguaçu levaram apenas 3.317 pessoas a comprar o bilhete.
Até agora, o estádio abriu neste ano para sete jogos do Carioca, três do Brasileiro e um da Copa Sul-Americana.
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