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Copa do Mundo

Experiente, quarteto campeão em 2002 carrega sonho do segundo título

11 mai 2010 - 13h21
(atualizado às 14h16)
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Do elenco brasileiro que vai disputar a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, apenas quatro jogadores já sentiram o prazer de conquistar o título mundial: Lúcio, Kaká, Gilberto Silva e Kléberson, que estavam no elenco pentacampeão em 2002.

Dunga divulga lista de convocados para Copa:

Experientes, os três primeiros formam a espinha dorsal da equipe que tentará, na África do Sul, apagar a má impressão deixada na Alemanha, em 2006. Kleberson, que não disputou o Mundial da Alemanha, deve ficar no banco. Os quatro viveram momentos distintos desde o Mundial da Coreia e do Japão em 2002.

Lúcio, hoje capitão do Brasil, foi muito criticado em seus primeiros momentos pela seleção. Revelado pelo Guará (DF), ele foi contratado pelo Internacional após um confronto entre ambos pela Copa do Brasil. Fez sua estreia pela seleção em 2000.

Sua inconstância gerou desconfiança na torcida, mas Luiz Felipe Scolari fez dele um dos titulares da Seleção campeã do Mundo em 2002, aos 24 anos. Não se deixou abalar pela falha nas quartas de final, contra a Inglaterra (quando entregou uma bola a Michael Owen, que abriu o placar), e comemorou o título.

Em 2006, mais maduro, foi um dos poucos poupados das críticas pela decepcionante campanha brasileira na Alemanha, e desde então é um dos líderes da seleção. Assumiu a braçadeira de capitão e levantou a taça da Copa das Confederações do ano passado, também na África do Sul.

Kaká era apenas uma jovem promessa em 2002. Aos 20 anos, ele esteve em campo por apenas 20 minutos, no jogo contra a Costa Rica, quando o Brasil já estava classificado.

Em 2006, já consagrado, fez parte do "quadrado mágico", que não rendeu o que se esperava. Marcou um gol, o primeiro da seleção na Copa, na vitória por 1 a 0 sobre a Croácia.

Na África do Sul, será o principal jogador de criação da Seleção Brasileira, apesar da temporada abaixo das expectativas no Real Madrid após seis anos de sucesso no Milan.

O discreto mineiro Gilberto Silva, um dos mais experientes jogadores do elenco brasileiro, também viveu momentos diferentes nas últimas Copas do Mundo. Em 2002, aos 25 anos, assumiu a camisa 8, ostentada pelo hoje técnico Dunga nos Mundiais anteriores. Titular absoluto durante a Copa, saiu do Atlético-MG para o Arsenal.

Ainda pelo clube inglês, foi convocado para a Copa 2006. Disputou quatro partidas, duas como titular e duas entrando no segundo tempo. Acabou marcado como um dos símbolos da eliminação brasileira, quando foi driblado várias vezes por Zidane.

Nos anos seguintes, acabou perdendo espaço no Arsenal e foi para o Panathinaikos. Mesmo questionado, foi regularmente convocado para a Seleção. Chega à África do Sul sob olhares desconfiados da torcida, mas com a confiança do treinador.

A presença de Kleberson no grupo brasileiro na África pode ser considerada uma surpresa. O jogador não é unanimidade nem mesmo no Flamengo (em alguns jogos sequer é relacionado para o banco), e ficou quatro anos afastado da seleção.

Destaque do Atlético-PR campeão brasileiro em 2001, ele foi uma das revelações do time campeão na Coreia do Sul e no Japão no ano seguinte. Despertou o interesse de grandes europeus, e foi para o Manchester United.

Na Europa, não repetiu o sucesso do futebol brasileiro. Acabou no Besiktas, de onde saiu de forma polêmica, e voltou, em 2008, para o Flamengo. Campeão brasileiro em 2009, ele quer repetir o biênio 2001-2002, quando conquistou, na sequência, o título nacional e o Mundial.

EFE   
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