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Copa do Brasil

Oswaldo se encanta com opções e prioriza meio-campo técnico

Técnico listou opções de combinação para o setor no elenco palmeirense, rico em meio-campistas

13 mai 2015 - 08h22
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O Palmeiras entrou em campo nesta terça-feira contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil, com um meio-campo mais defensivo, com Gabriel e Amaral como volantes e Zé Roberto avançado como meia. Este grupo teve dificuldades na criação de jogadas na etapa inicial, o que motivou a entrada de Robinho no lugar de Amaral. A mudança alterou completamente o desempenho do time alviverde no Allianz Parque e seu resultado teve uma avaliação positiva na visão do técnico Oswaldo de Oliveira.

O treinador palmeirense escalou Zé Roberto como principal criador do time na ausência de Valdivia, poupado, e Cleiton Xavier, em recuperação de um edema na coxa direita. O veterano não rendeu na articulação do time sozinho, mas cresceu no segundo tempo e marcou dois gols na goleada por 5 a 1.

"No primeiro tempo (o Zé Roberto)  não (foi bem), porque o Sampaio Corrêa fazia uma marcação muito forte nele. Como a gente não tinha consistência na saída da bola, mesmo com muita movimentação ele não conseguiu desenvolver muita coisa. A entrada do Robinho fazendo parceria com o Zé ajudou muito. No segundo tempo ele teve um desempenho muito melhor. Nós mudamos um pouquinho a configuração, a forma de jogar", disse o técnico.

"No primeiro tempo estava jogando Amaral e Gabriel com o Zé Roberto centralizado. No segundo eu centralizei, inverti o triângulo. Centralizei o Gabriel, coloquei o Robinho pelo lado direito e o Zé pelo lado esquerdo. Então toda hora um dos dois tinha a bola livre para iniciar a jogada. Além da capacidade que os dois têm, a disposição ajudou bastante", completou.

Palmeiras deslanchou na etapa complementar com escalação mais técnica
Palmeiras deslanchou na etapa complementar com escalação mais técnica
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

Oswaldo torce para que Valdivia renove com o clube, mas enxerga possibilidades dentro do elenco para montar uma equipe criativa para o restante da temporada em caso de saída. Para isso, apostaria em um meio-campo qualificado tecnicamente, dando menor importância a jogadores limitados à marcação.

"No Brasil tem umas coisas engraçadas. Quando a equipe se expõe e leva gol, todo mundo clama pelo volantão. Quando você põe o jogador e as coisas não acontecem, o pessoal acha que tem que ser um jogador técnico. Isso vai muito de acordo com o resultado, andamento do jogo. Eu, se puder, vou botar só jogador bom, técnico", garantiu.

Com bom passe, finalização de longa distância e até experiência de jogo como segundo volante, Cleiton Xavier é um sério candidato a assumir esse posto no setor. Questionado se é possível o uso dele ao lado de Zé Roberto no meio, Oswaldo concordou e aproveitou a oportunidade para exaltar a quantidade de combinações que o elenco alviverde permite em um 4-3-3: Gabriel, Zé Roberto e Cleiton Xavier; Gabriel, Zé Roberto e Robinho (como foi no segundo tempo); e Arouca, Robinho e Cleiton Xavier.

Se a saúde de seus comandados permitir - as lesões têm atrapalhado a vida do técnico - o torcedor palmeirense deve ver alguma destas formações no próximo domingo, na partida contra o Joinville em Santa Catarina, válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

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Fonte: Terra
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