Copa do Brasil afasta zebras e fica na mão dos gigantes
Em sua 29ª edição, a Copa do Brasil de 2017 vai ser conquistada novamente por um dos gigantes do futebol do País – Flamengo ou Cruzeiro. O título da competição vem ficando cada vez mais nas mãos dos clubes de ponta. Tem sido assim nos últimos 12 anos. Antes, era bem diferente.
Logo na terceira vez em que foi disputada, em 1991, a Copa do Brasil teve como vencedor o Criciúma-SC, hoje na Série B do Brasileiro. Em 1999, a troféu de campeão foi erguido pelo Juventude, que derrubou o Botafogo no jogo final e silenciou o Maracanã. A equipe gaúcha também figura na Segunda Divisão da CBF.
Pouco depois, em 2004, a façanha coube ao Santo André, que deixou o Flamengo como vice. O time do Grande ABC atualmente não faz parte nem da 4ª Divisão nacional.
No ano seguinte, o Paulista copiou o vizinho e superou o Fluminense na decisão. A equipe está fora de qualquer divisão nacional já faz oito anos e vai participar em 2018, pela primeira vez, do campeonato equivalente à 4ª Divisão do Estadual.
Essas quatro zebras – Criciúma, Juventude, Santo André e Paulista – marcaram a história da Copa do Brasil, cujo maior detentor de títulos é o Grêmio, com cinco voltas olímpicas. A marca pode ser igualada em setembro pelo Cruzeiro, dono de quatro conquistas. O Flamengo venceu a Copa três vezes.
A lista das zebras se torna mais extensa se forem incluídos os vices da Copa do Brasil – Goiás (1990), Ceará (1994), Brasiliense (2002) e Figueirense (2007). Já entre os semifinalistas, representados em 2017 por Botafogo e Grêmio, há times desconhecidos por boa parte do País, como o 15 de Novembro-RS (terceiro em 2004) e o Linhares-ES (quarto em 1994).
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