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Copa das Confederações

Motivador e "do povo", Felipão fecha grupo e recupera moral do Brasil

30 jun 2013 - 20h59
(atualizado em 1/7/2013 às 00h07)
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Quem criticava a escolha do técnico Luiz Felipe Scolari para assumir a Seleção Brasileira antes do início da Copa das Confederações terá que conter um pouco as reclamações. Com uma campanha irrepreensível e dando rapidamente uma cara ao time verde e amarelo (todos hoje sabem a escalação da equipe), o treinador mostrou que ainda tinha gás para motivar um grupo que vinha bem desacreditado desde a eliminação na Copa do Mundo de 2010.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

<p>Felipão orienta a Seleção Brasileira em duelo final contra Espanha</p>
Felipão orienta a Seleção Brasileira em duelo final contra Espanha
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Desde o início da competição, Felipão parece que rejuvenesceu junto aos garotos que tem no time, como Neymar, Lucas e Bernard. Deixou de lado o ar de resmungão que vinha mostrando durante passagem no Palmeiras e adotou o bom-humor no contato com a imprensa, o lado "paizão" com os jogadores e levou de volta a sintonia entre a torcida brasileira e a Seleção, algo que tinha se perdido há muito tempo. Felipão não precisou de muito para conquistar a população, até porque ele auto se denomina "do povão".

A motivação do comandante dominou o grupo. O que se viu durante o mês entre preparação e disputa do torneio foi uma equipe fechada com o treinador, sem perder o foco na competição em nenhum momento e pegadora em campo, como é a característica do comandante gaúcho.

Um dia antes do jogo final, Felipão disse o objetivo principal na partida decisiva. "Nós mandaremos uma mensagem sim para o mundo com uma vitória amanhã. Uma mensagem às outras seleções que estamos no caminho em igualdade com mais sete, oito equipes de brigar pelo título da Copa do Mundo de 2014".

A mensagem foi dada. A Seleção Brasileira dominou as ações contra a atual campeã do mundo Espanha. Não deu chances em momento algum para o adversário pensar em fazer o jogo característico em campo. Pegadora do lado de dentro, a equipe não amoleceu um minuto sequer frente aos espanhóis.

Do lado de fora das quatro linhas, Felipão mostrava que estava com o mesmo espírito do time. Gritava, berrava e reclamava com os comandados mesmo quando a partida já estava 3 a 0. Exemplo disso foi uma bronca que deu em Neymar faltando quatro minutos para acabar o duelo após 0 atleta errar um passe no meio-campo.

<a href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/copa-das-confederacoes-brasil-campeao-2013/iframe2.htm">veja o infogr&aacute;fico</a>

Comparar Felipão a Del Bosque no banco de reservas era o mesmo que comparar o que Brasil e Espanha fizeram durante os mais de 90 minutos. Enquanto o brasileiro não esmorecia e mantinha a equipe ligada, Del Bosque se entregou sentado. Ao fim da partida, o alívio. Um abraço nos fieis companheiros desde o início da caminhada, em fevereiro (Flávio Murtosa e Carlos Alberto Parreira) e a festa com a comissão técnica.

3D: veja todos os gols da conquista do tetracampeonato:

Fonte: Terra
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