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Copa das Confederações

Governo pretende colocar centros de mídia em todas as sedes da Copa

Iniciativa seria para facilitar cobertura de outros temas para jornalistas estrangeiros

20 jun 2013 - 07h08
(atualizado às 07h08)
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O centro tem uma estrutura de 800 metros quadrados, com auditório, ilha de edição de TV, três estúdios de rádio e 85 posições com cabos de internet e wi-fi para os jornalistas trabalharem
O centro tem uma estrutura de 800 metros quadrados, com auditório, ilha de edição de TV, três estúdios de rádio e 85 posições com cabos de internet e wi-fi para os jornalistas trabalharem
Foto: Giuliander Carpes / Terra

Pela primeira vez na história da Copa das Confederações, a competição tem um centro de mídia fora dos estádios. O governo federal investiu R$ 1 milhão e contou com dois patrocínios de R$ 700 mil cada (R$ 2,4 milhões no total) para abrir um local para atender jornalistas no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. É um projeto piloto que pode resultar em iniciativas semelhantes em todas as outras 11 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 – o que também nunca ocorreu nas outras edições do Mundial de futebol. 

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

“Não era uma exigência da Fifa, mas achamos que era importante termos um centro de mídia para facilitar que os jornalistas possam também cobrir outros assuntos da realidade do País e divulga-los”, afirmou o ministro do esporte Aldo Rebelo na semana passada. “O centro não é uma exigência nem da Copa do Mundo, apenas da Olimpíada, mas resolvemos fazer.” 

Trata-se de uma estrutura de 800 metros quadrados, com auditório, ilha de edição de TV, três estúdios de rádio e 85 posições com cabos de internet e wi-fi para os jornalistas trabalharem. A montagem demorou três semanas e foram utilizados 10 km de cabos de rede. O espaço foi aberto dois dias antes da abertura da Copa das Confederações e vai se manter funcionando até o dia 2 de junho. 

O projeto é um piloto que pode resultar em iniciativas semelhantes em todas as outras 11 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014
O projeto é um piloto que pode resultar em iniciativas semelhantes em todas as outras 11 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014
Foto: Léo Corrêa / Secom
Belo Horizonte e Brasília também têm estruturas parecidas, mas são iniciativas das cidades. No Rio, o espaço virou um local de convívio principalmente para os jornalistas estrangeiros, que na sua maioria estão hospedados em Copacabana – onde também têm sido realizados eventos paralelos à Copa das Confederações e fica a nova sede do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo. Há 500 profissionais cadastrados e 200 deles já utilizaram o centro de mídia pelo menos uma vez. 

Alguns também já realizaram passeios agendados pela equipe de atendimento de 20 profissionais e 10 voluntários. Houve visitas à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do morro Santa Marta, ao corredor expresso de ônibus que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande e às obras do futuro parque olímpico, além de uma passada no Cristo Redentor.  

“É uma praticidade para eles. Mesmo quando está ocorrendo algum jogo há equipes de jornalismo aqui. Temos pelo menos seis equipes de TV com caminhões aqui dentro. Estamos monitorando e ter um centro traz muitos benefícios para divulgar outras áreas que não são o foco principal do evento”, disse a coordenadora do centro de mídia, Ana Cristina Cunha. Observadores das outras 11 sedes vão visitar o espaço até o final da Copa das Confederações para avaliarem a possibilidade de replicar a iniciativa em suas cidades. “Claro que para isso seria necessário ter mais patrocinadores.”  

Fonte: Terra
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