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Copa das Confederações

Confederações opõe Brasil em baixa, Itália relaxada e Espanha favorita

Torneio que vale muito mais para brasileiros reúne ainda o bicampeão mundial Uruguai e o perigoso México como postulantes ao título

15 jun 2013 - 10h21
(atualizado às 10h23)
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<p>Jogadores italianos passeiam por praia carioca; país chega para o torneio sem pressão</p>
Jogadores italianos passeiam por praia carioca; país chega para o torneio sem pressão
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A competição será em casa, mas é impossível apontar o Brasil maio favorito. Em situação pouco habitual para um país pentacampeão mundial que teoricamente teria a força de sua torcida como diferencial, a Seleção inicia neste sábado a Copa das Confederações para resgatar o respeito doméstico perdido antes da Mundial de 2014. Como obstáculos, o time de Felipão encontrará uma Itália relaxada, um Uruguai irregular, um México perigoso e uma Espanha sempre favorita. Japão e Nigéria são azarões e o Tahiti figurante.

Será a primeira vez em um longo tempo que o Brasil terá uma sequência de partidas em casa. Com a maioria dos amistosos no exterior e a distância para a torcida agravada pela ausência nas Eliminatórias, o atual ciclo foi tumultuado por uma troca de técnicos e um jejum incômodo contra times de primeira linha só quebrado com a vitória diante de uma França enfraquecida no último domingo. A Seleção tem muito mais a provar do que em sonhar com uma campanha arrebatadora que termine com desfile em praça pública.

<p>Felipão tem missão de resgatar Seleção de fase irregular</p>
Felipão tem missão de resgatar Seleção de fase irregular
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

“Não temos respeito aqui dentro do Brasil. Todos que vem respeitam a nossa Seleção, mas aqui passamos a ideia de que é um timezinho ruim”, desabafou Felipão em sua entrevista pré-jogo. O treinador sabe muito bem que o respeito em casa só voltará com resultados e bom futebol.

Não à toa, a Seleção teve uma preparação de Copa do Mundo para sua primeira competição em casa desde a Copa América de 1987. Foram quase três semanas de treinos em sua grande maioria fechados ao público, apenas um dia de folga e a chance de Felipão ajeitar um time que começou a ganhar sua cara em fevereiro, quando herdou efetivamente o cargo de Mano Menezes.

“Fizemos tudo o que tinha que ser feito, agora é se concentrar para um grande jogo. São duas semanas juntos trabalhando intensivamente e a gente cria uma base para equipe. Esperamos colocar tudo em prática”, afirmou o zagueiro Dante, que começa na reserva, mas é opção de Felipão para variar a formação tática no segundo tempo.

Itália sem pressão

Tetracampeã do mundo, a Itália sempre começará uma competição como uma das favoritas. Mas a preparação difere muito da feita pelo Brasil. Em vez de privacidade e concentração total para a competição, os italianos trouxeram suas esposas, passearam normalmente pelas praias do Rio de Janeiro e fizeram turismo ao visitar o Cristo Redentor.

Jogadores da Itália param trânsito e levam buzinadas no Rio:

Para o goleiro Júlio César, que atuou pela Inter de Milão por sete anos, o clima mais leve na preparação tem como pano de fundo a menor importância dada aos italianos para a Copa das Confederações. O grupo vem de uma rodada das Eliminatórias e está em final de temporada.

“Nesta competição, a seleção italiana encara de uma maneira diferente da gente. Sabemos que temos uma responsabilidade por jogar no Brasil. A gente é cobrado bastante e os italianos não. Eles cobram menos. Mas se fosse uma Copa do Mundo seria diferente”, afirmou.

Tal percepção pode ser confirmada pelo tom das perguntas nas entrevistas italianas, quase sempre tratando o torneio com pouca importância. “Embora as pessoas de fora vejam essa etapa como uma etapa fraca, para o grupo vai ser muito importante”, disse o zagueiro Giorgio Chiellini, tentando aumentar a interesse com a possibilidade de adaptação para o Mundial e de um melhor entrosamento entre o grupo.

Seleção do momento

Independente da queda no futebol que encantou o mundo no último ano, é impossível tirar da Espanha o rótulo de favorita em qualquer competição que dispute. A seleção conquistou a última Copa do Mundo e é a atual bicampeã europeia. Do time considerado ideal, apenas Xabi Alonso ficou fora da competição.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

Uma das principais estrelas da seleção espanhola, Iniesta se protege da forte chuva
Uma das principais estrelas da seleção espanhola, Iniesta se protege da forte chuva
Foto: AP

O retrospecto faz com que os brasileiros apontem os espanhóis como maiores adversários e vislumbrem uma final entre os países. "Respeitamos muito a Espanha. Seria muito bom para o futebol uma final Brasil e Espanha. Seria prazeroso”, disse o atacante Fred.

O maio problema lidado pela Espanha neste começo de preparação está na adaptação a Recife, que tem sofrido com as chuvas. Os treinos foram prejudicados, assim como os do seu primeiro adversário na competição, o bicampeão Uruguai.

A seleção sul-americana, que completa a lista dos campeões mundiais do torneio, perdeu um dia de treino por não ter campo em condições e está mais preocupada com a sua situação perigosa nas Eliminatórias. “Vemos esta Copa como uma festa”, disse o técnico Oscar Tabarez.

Colaborou Henrique Moretti, do Rio de Janeiro

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Fonte: Terra
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